segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Reinventar o nosso «lugar», transformá-lo noutro. Reinventar.


Ano Novo, vida nova. É tempo de reflexão, de novas ideias, de reinventar o mundo. E porque não reinventar o mundo no local onde vivemos. Reinventar o nosso«habitar», reinventar o nosso museu, a nossa vida, as pessoas que nos rodeiam e os nossos afectos. A palavra de ordem para este 2008 tem de ser REINVENTAR.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Nos museus procuramos sedimentar a memória do que já não existe, através dos protagonistas ainda vivos. Eles permitem-nos reconstituir aquilo que foram os seus quotidianos e história local. Os testemunhos fisicos dos edifícios podem ter sido destruídos pela voragem dos tempos, mas a «voz» dos que lá viveram não morre e fica perpetuada nas paredes de um museu. Esta é uma imagem da quinta da Alagoa, ex-libris de Carcavelos. Ela quase não existe, mas na toponímia e na memória das pessoas, ela está viva e dialoga com as gerações futuras. Faz parte da paisagem. Obrigada família Rompana/Teixeira Bastos , esta imagem fará parte do futuro «Museu da Vinha e do Vinho de Carcavelos», na adega da quinta do Barão.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Eu sou sexagenária

Eu sou sexagenária e ninguém me faz parar/se eu não andar bem, uma bengala vou pegar/mas ficar em casa não é para mim não/se tenho um sonho e depois uma desilusão/pego logo em mim e faço a reconversão/de tristezas e danos está o mundo repleto/mas protestar sempre é o meu hobbie predilecto/eu sou muito eclética, eléctrica, energética e nunca desisto/gosto do Che, de Marx e de Jesus Cristo/gosto dos bros e dos mano a valer/mas gosto muito dos meus filho que são razão do meu viver/gosto do mar e de uma boa estratégia/só não passeio no pinhal, porque tenho rinite alérgica/vou ao ginásio fazer pilates e Yoga/sou sexagenária mas ando em tudo que está em voga/gosto de chá, de filmes, de livros e do mais que há/tenho sonhos capitalistas de viver como um marajá/mas nesse sonho vem sempre ao de cima o mano Che/que sem nenhum pudor dá na cabeça do dominador/esta dualidade é a que eu sou/percebes bro/é uma grande confusão/gosto de boa vida e de uma boa revolução/ao menos sou sincera, digo tudo de mim/uma sexagenária tem o direito de ser assim/o velhote que etá aqui ao meu lado/está também a ficar muito reanimado e ginasticado/não quer outra coisa senão a passadeira/oh meu deus que caturreira/vivam os sexagenários/viva a minha geração/ se não tivessemos sido hippies não havia revolução com til/o vinte e cinco de Abril/adeus camarada, adeus meus irmão/gosto de me sentir com hoje estou/cácáô

Vou começar

Olá amigas e amigos do ciber espaço. Procurarei neste «azul ao longe» reflectir sobre o meu país e sobre as pessoas do meu país, é portanto um espaço aberto à reflexão e ao contributo de todos. Procurarei falar de mim e das minhas preocupações, pensar colectivamente com todos aqueles que «empatizarem» comigo, tanto posso falar de Museologia, como de gastronomia, de moda como de religião, de arte como de património, de netos, de desgostos literários ou de alegrias familiares...enfim, conversar, e irei também exercer o acto de criação: escrever um pouco, desenhar, pintar, fotografar.....
Cá vos espero.