quinta-feira, 31 de julho de 2008

Para avós, pais, tios e educadores

A ConVida e a Targeting juntaram centenas de crianças e adultos no lançamento do Guia Lisboa para Crianças, um excelente manual de instruções para programas animados destinado a pais com muita imaginação mas, também, para pais sem imaginação nenhuma. Quem o aconselha é a LA, tirei do seu blogue este parágrafo.

Não percam. Informem-se através deste site

Hoje é o dia do encontro Startracking em Lisboa, marcado para as seis da tarde no Campo Pequeno.

A partir de amanhã dia 1 a vida tem que dar uma volta

Hoje é o último dia dos abusos. Amanhã começo sem apelo nem agravo com a dieta. Vamos ver se estas regras ajudam, no entanto sem dúvida está em primeiro lugar a divina rúcula, receitada pela minha amiga Mané.
  • Primeiro vamos às regras:
  • Aplique as mudanças, uma de cada vez, até que você tenha se acostumado a elas, isso levará entre 3-4 semanas por passo. Mas no espaço de tempo de um ano ano, você estará comendo de forma saudável.
  • Focalize sua energia em cada etapa por pelo menos duas semanas, tentando sempre manter-se focado.
  • Irá parecer difícil demais, porém basta iniciar de vagar, por exemplo ao invés de começar cortando todos os doces, corte apenas bolo e bala.
  • Sempre substitua alimento “ruim” por um alimento saudável que você goste.


Agora vamos aos 12 Passos:


  • Coma fruta - ao invés de comer besteiras durante o dia, opte por frutas, carregue sempre algumas com você.
  • Beba água - substitua refrigerantes por água.
  • Coma pão integral - substitua o pão francês, baguete, pão de forma branco, etc, por pão integral, ou seja evite pães feitos com farinha de trigo.
  • Adicione verduras frescas no jantar - tente adicionar uma verdura cozida no vapor na hora de jantar, dessa forma corte algum alimento menos saudável que tenha o costume de colocar na mesa durante as refeições.
  • Elimine a carne vermelha - substitua por aves e mariscos. (no blog sugere que no futuro você poderá cortar as aves e os mariscos do seu cardápio).
  • Faça sua própria pizza - ao invés de comprar pronta, prepare sua própria pizza, uma das formas é comprar (caso tenha em um supermercado perto da sua casa), massa pronta feita com farinha integral. Comece preparando a versão simples, basta adicionar algum molho, algumas verduras picadinhas (tomate, cogumelo, espinafre, entre outras opções que você encontra na sessão de legumes e verduras do supermercado, feira ou horti-fruti). Escove as verduras com um pouco de azeite de oliva. Caso queira adicione queijo ralado ou queijo de soja.
  • Coma nozes ao invés de biscoitos - substitua os pacotes de biscoito por amendoim sem sal ou amêndoas cruas.
  • Beba leite de soja - substitua o leite que está acostumado a beber por leite de soja que é muito mais saudável.
  • Coma cereal integral - se você gosta de comer cereal, substitua o doce pelo integral.
    Esqueça das balas, bombons , etc - substitua todos esses doces por frutas como: morango, amora, framboesa, mirtilo.
  • Tofu mexido ao invés de ovo frito - caso coma ovo frito, substitua por tofu.
  • Tente preparar jantares regados a verduras - experimento aqueles que você ainda não comeu.


quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mais um dia sem objectivos cumpridos


Já reparei que a minha dieta corre às mil maravilhas de manhã e à hora de almoço, mas quando chega a meio da tarde tudo se descontrola. Ontem foram bolachas com queijo. Q que melhora um pouco é que foi em pouca quantidade. Mas foi. Tenho esperança e não vou desistir. Ontem queijo e bolachas, hoje rúcula e alface.

terça-feira, 29 de julho de 2008

O fenómeno digital. Vejam

É um fenómeno digital mas também fala de arte. Divirtam-se um pouco. O que eu procuro para não meter nada para a boca!!!!
http://www.artgallery.lu/digitalart/women_in_art.html

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Tudo bem até ao meio da tarde

Portei-me bem ao pequeno almoço e ao almoço, o pior foi ao meio da tarde, um gelado. Fecha a boca Anad porque tu não és a Joana come a papa. Vamos ver hoje.

Vamos a isso



Não passa de hoje. A dieta vai começar e ao mesmo tempo vou testar a minha força de vontade. Já passei por tanto, já superei tanta desilusão, já fiz tanto luto porque não vencer este gigante que é a compulsão da comida. O meu blogue vai ser o auxiliar, o terapeuta. Preciso de caminhadas, nadar e comer menos e várias vezes ao dia. Vamos a isso.

domingo, 27 de julho de 2008

J.M.Coetzee

Um dos objectivos na minha aposentação é ler e reler. Um dos autores contemporâneos que mais me atrai é sem sombra de dúvida, o laureado com o prémio Nobel, J. M. Coetzee.
Estou a ler Elizabeth Costello «Elizabeth Costello, de J. M. Coetzee, não é um livro fácil nem um livro divertido, no sentido de entretenimento da palavra. Trata de uma mulher escritora e a entrar na velhice, que entretém o envelhecimento e rentabiliza o sucesso dos seus livros frequentando o circuito de conferências em universidades e outros areópagos académicos e literários. O livro estrutura-se em capítulos dominados cada um por uma conferência, servindo dois propósitos: por um lado permite ao autor abordar uma série de temas contemporâneos de índole artística e filosófica (a crise do realismo literário, a emergência dos direitos dos animais, a natureza da literatura africana, a relação entre a arte e o mal, etc.); por outro, e a partir dessas abordagens, estabelecer em simultâneo um retrato ou um perfil da sua personagem e um quadro do estádio ético e moral do mundo dos nossos dias.O livro tem um tom amargo, desiludido, mas a sua leitura é compulsiva e fascinante. É admirável como com um conjunto relativamente escasso de descrições e peripécias, e mais através de subtis sinais, o autor consegue compor um retrato intenso e profundo da personagem principal, dando-lhe verdadeiramente uma alma. Além disso Coetzee partilha uma qualidade muito comum nos escritores anglo-saxónicos que é a de serem simultaneamente muito simples e directos ao nível da linguagem utilizada (a sintaxe convencional, a narrativa fluente e linear, aquilo a que se costuma chamar uma prosa 'no-nonsense'), mas complexos e ambiciosos nos temas e questões abordados.J. M. Coetzee é sul-africano, prémio Nobel da literatura, e maior parte dos seus livros estão traduzidos e editados em português (se bem que eu li o livro numa edição de bolso inglesa, que custou metade do preço da edição nacional – ambas à venda na mesma livraria, a meia dúzia de estantes uma da outra).»

Diets always begins tomorrow...

Tenho de emagrecer. Não posso continuar mais com este peso. Quero emagrecer e vou emagrecer. Gordos ou obesos de todo o mundo ajudai-me. Vou fazer do meu blog um processo de emagrecimento. Ele vai ser o meu terapeuta. Veremos como me vou aguentar.

sábado, 26 de julho de 2008

Prémio Camões 2008

João Ubaldo Ribeiro


"Se não entendo tudo, devo ficar contente com o que entendo. E entendo que vejo estas árvores e que tenho direito a minha língua e que posso olhar nos olhos dos estranhos e dizer: não me desculpe por não gostar do que você gosta; não me olhe de cima para baixo; não me envergonhe de minha fala; não diga que minha fala é melhor do que a sua; não diga que eu sou bonito, porque sua mulher nunca ia ter casado comigo; não seja bom comigo, não me faça favor; seja homem, filho da puta, e reconheça que não deve comer o que eu não como, em vez de me falar concordâncias e me passar a mão pela cabeça; assim poderei matar você melhor, como você me mata há tantos anos."

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Aproveite, veja e seja solidário

Salvador Mendes de Almeida e a sua Associação da inclusão de deficientes.

Memórias do Algarve


Intersecções Intersectadas

O apartheid e o pós-apartheid pela mão do marcante fotógrafo sul-africano David Goldblatt. Várias décadas de história vistas a preto e branco e a cores. Até 12 de Outubro no Museu de Serralves.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Cecília Meirelles para recordar e no meu caso para me identificar

Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde, foi nessa área que os livros se abriram e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano.

Cecília Meireles

O serviço educativo da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça já começou.

Serviço Educativo
Implementação de um Serviço Educativo de qualidade.

Serviço Educativo da Casa dos Patudos-Museu de Alpiarça.

O Serviço Educativo deverá ser entendido como uma verdadeira educação para a cultura. Pretende criar nos mais novos uma necessidade de frequentar o museu, captando assim novos públicos para a salvaguarda e protecção do património concelhio. O Serviço Educativo pretende realizar actividades extra-curriculares ou inseridas nos programas escolares, estimulando o crescimento intelectual e a criatividade, proporcionando novas descobertas e sensações. O Serviço Educativo está aberto a todos, nomeadamente aos adultos, idosos, emigrantes e todos os que têm necessidades especiais, numa perspectiva de cidadania e democracia.
Visite a Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça e inscreva os seus filhos no programa de Verão.
Na Assembleia da República está patente uma exposição dedicada a José Relvas até final de Novembro. Visite-a. Há visitas guiadas de manhã e de tarde de 2ª a sábado.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Vá a Cascais. Não perca

Não perca, não perca o concerto dos Kings of Convenience no Cool Jazz Fest, em Cascais.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Vou ser avó outra vez

O meu filho mais novo e a minha nora comunicaram-nos que vão ser pais para Março. Mais um novo humano na nossa casa. A minha neta que vai fazer dois anos, filha de uma das minhas filhas, ficará com um companheiro ou uma companheira de brincadeiras, que bom, que alegria tão grande.
Já tenho a cave toda preparada para as actividades de verão, pintura, jogos, leituras etc. Sinto que lhe poderei proporcionar um verão inesquecível. Vou comprar um escorrega, uma piscina grande de material plástico e uma casa gigante de plástico ou madeira para brincarmos lá dentro. Quero ser criança outra vez. E é tão bom sê-lo. Vamos brincar muito enquanto esperamos pelo outro ou pela outra.

sábado, 19 de julho de 2008

Lizz Wright, para ouvir todos os dias

Este texto foi escrito por Laurinda Alves no seu blogue e acreditem esta voz é de arrasar.
«You use to say the world goes away when you're with me, cantou Lizz Wright em Cascais com a sua voz quente, envolvente, vibrante e incrivelmente romântica.
Uma noite perfeita. O lugar onde eu queria estar. A lua cheia a subir devagar, acesa
e exaltante, até ficar no alto do céu. E tudo à nossa volta a cobrir-se de luar, daquela
poalha fina, quase invisível e luminescente que pousa nos cabelos e nos ombros das pessoas e acende uma esteira no mar.
A voz de Lizz Wright é limpa e doce, forte e apaixonante. Foi um concerto inesquecível.»

A tradição permanece nas praias portuguesas

O vendedor de bolas de berlim, a memória que perdura desde a minha infância. Todas as manhãs e todas as tardes ele passa com o seu típico carrinho e logo um burburinho à sua volta feito de crianças e de adultos gritam «quero duas bolas, uma bola, cinco bolas.....».
Hoje elas vêm dentro de um pequeno saco de plástico, ao contrário de outrora que eram embrulhadas em papel. A este vendedor algarvio foi-lhe perguntado por uma das minhas filhas, quantas bolas vendia por dia. Duzentas a trezentas, respondeu ele e num dia excepcional quinhentas, concluiu com um largo sorriso.

Os nossos quotidianos fazem-se destas pequenas coisas e destas memórias que ligam o passado ao presente e são factores de minutos de alegria e felicidade.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Como eu aprendi ainda a gostar mais do mar e a não querer afastar-me dele por muito tempo...

Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Hoje estou de luto

Através do telefone e do e-mail recebi duas notícias que me entristeceram muito. Morreram dois amigos. Um ainda jovem, com a mesma doença que vitimou a minha mãe, uma doença neurológica terrível. Este amigo e colega da Câmara de Cascais levou para a sepultura além do corpo martirizado pela doença, muito saber, muito trabalho resultante de uma grande pesquisa de campo e que infelizmente nunca veio a lume. Morreu uma das pessoas que mais conhecia o concelho de Cascais.
O outro foi o querido Per Uno Agren, um grande museólogo de renome internacional, que foi presidente do ICOM e com quem muito aprendi desde os inícios dos anos noventa do século passado, quer na Suécia, quer em Portugal onde tive a honra de o convidar para um congresso em Setúbal.
Deve-se a este homem a grande remodelação da museologia na Suécia, numa profunda ligação com a comunidade e que se tornou uma referência para todo o mundo. Era bom que todos tivessem a humildade deste museólogo e a sua sabedoria, particularmente em Portugal onde abundam os museólogos de bancada e de caracácá.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Estou de férias desde 12 de Julho. Não me perguntem o que se passa no mundo que eu não sei.








Gosto deste mar e deste verde. Gosto desta temperatura amena e do sorriso da minha neta. Gosto de ver o ar descontraído das pessoas em férias, esquecendo dores e mágoas. Seja uma semana ou mais, uns dias de férias no Algarve sabem sempre bem ao coração.

Este azul é o azul ameno das terras algarvias cheias de betão que magoam a falésia nalguns casos, noutros lugares este Algarve surge como uma benção divina que nos reconforta e anima.

Gosto também das novas tecnologias que me permitem trazer o meu computador e ter net em qualquer sala, jardim ou varanda aberta para o verde que me enche o olhar.

Esta simbiose de verde e mar em que me encontro faz-me lembrar um poeta que para mim é querido: Lorca

Verde que te quero verde

Sinto o abraço mineral dos montes/ que me envolve o corpo e me faz planta. Saio da galáxia da cidade e transformo-me no ar em coisa leve:/ deixo de falar e apenas vivo. /Então eu sou, e os pássaros flutuam por cima dos pinhais./ Sou eu, verde no verde que cobre o dia inteiro./ Transformo-me em ausência, vou-me embora /coberta de flores ainda em botão./Sou eu enquanto alcanço a terra e os montes me dizem o que são.

Federico Garcia Lorca (enviado por Olegário Paz)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Museólogos de caracácá.



Do porto de Hamburgo saíram no século XIX e no século XX, mais de cinco milhões de habitantes. O museu de Ballinstadt aberto
na cidade em Julho de 2007 fala dessa saída em força à procura de melhores condições de vida.
Cá em Portugal também se está a programar um museu da emigração portuguesa, por um museólogo que é tão invejado por aqueles que nunca fizeram museus ou nunca realizaram exposições que interessassem os públicos em massa, apesar de estarem uns sempre a abrir a boca pela museologia social e outros pelas exposições das obras primas (só para a elite) e a escreverem artigos de caracácá. Esses são os museólogos de caracácá.
Hoje em todo o mundo o grande cobertor da museologia social abarca projectos consistentes e muito sérios e outros de caracácá. Os de caracácá são aqueles que se confundem com animação socio-cultural. Estudar as colecções, fazer estudos e publicar livros, colocando esse saber museológico nas mãos da comunidade, dá muito trabalho. O que dá pouco trabalho e muita visibilidade é andar de país em país, sempre os mesmos a mostrar quinhentas e cinquenta e cinco milhões de vezes as mesmas teses bacocas e os seus pequeninos projectos de animação cultural museológica de caracácá.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

SERÁ?

O amor eterno é o amor impossível.
Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam.
Eça de Queiroz

terça-feira, 8 de julho de 2008

As pequenas coisas que nos fazem felizes

Cor e mais cor. Mãos habilidosas que fazem poesia na qual se toca. Rita Cor é a prova disso. Cada vez me interesso mais por artesanato, contemporâneo ou não mas que me toque com força.

Às vezes...



Às vezes sinto-me fechada num quadrado sem saída. Outras vezes sinto-me livre. Sou afinal como tantas e tantos portugueses que num dia se sentem animados e noutros escurecidos pela fuligem do desânimo. Como cansa estar sempre a desejar estar em cima, positiva, olhando o azul ao longe, mas eu quero e estarei sempre com a cabeça fora da água enquanto estiver a atravessar este oceano. Boias encontro-as em muitos lugares, objectos, músicas, filmes, livros, meditação, passeios, viagens, pintura e esta paisagem que avisto da minha janela, uma nesga de oceano, azul ou verde, conforme as horas do dia.

O nosso corpo está todo marcado pela nossa vida, veias, tendões, ossos, vísceras e outros componentes. Todos são um computador do tempo e a doença, dores e feridas são gráficos e picos de sofrimento numa ou noutra altura. Só nós podemos resolver, está nas nosss mãos o rumo a dar ao sofrimento e à coragem, até lá resta-nos pelo menos o azul ao longe.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Gosto ...

Gosto de dias de festas familiares, em casa, na intimidade, com velhos e novos, à volta do aniversariante. Gosto de comer no jardim , com o sol a brilhar e o sussuro do mar perto. Gosto do verde e do azul e das demais cores. Gosto das sombras e das claridades. Gosto.

sábado, 5 de julho de 2008

É bom ter amigas


Esta noite foi bem passada. Os anos de uma amiga minha italiana, pintora.

Em S. João do Estoril, num 13º andar víamos toda a baía de Cascais. A noite foi amena, com conversas interessantes entre intelectuais e artistas.

Já pela madrugada bebemos champanhe e lavámos a loiça. Começo a sentir em grande o prazer da aposentação. Sem preocupações e sem obrigações....

Tinha 19 anos quando me apaixonei por esta canção

http://br.youtube.com/watch?v=XRbeUnn-AUA

Ainda o tema libertação da Ingrid

Acreditem que fiquei muito contente com a libertação da Ingrid, mas achei que há uma grande campanha política à volta disto tudo, por parte da França e da Colômbia. Ninguém falou se havia ou não outros reféns nas FARC, nem a própria Ingrid nem nenhum jornalista lhe fez essa pergunta.
Parece-me este caso, com as devidas diferenças do conteúdo em si, idêntico ao desaparecimento da Maddie no Algarve. Tudo se fez para a encontrar e as outras crianças portuguesas desaparecidas, onde é que se fala delas tanto assim, que esforços foram feitos?

Há sem dúvida encenações no nosso globo e pobres daqueles que não têm ninguém que os acuda. O governo colombiano é assim tão inocente? Nem se fala dele. O importante foi o acto heroico de salvar a Ingrid, pelos americanos, claro!

Tudo isto me parece um teatro. A vida é um teatro...a pobre da Ingrid teve sorte, mas ninguém lhe repõe seis anos de vida sem a família. Ah, lembrei-me agora, o Papa talvez vá perguntar pelos outros reféns, quando a Ingrid o for ver. Aguardemos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

quarta-feira, 2 de julho de 2008


Ingrid Betancourt foi libertada, esta quarta-feira, pelo exército colombiano. Seis anos e meio depois de ter sido sequestrada pelas Farc.Há uns meses vi uma reportagem sobre o segundo marido de Ingrid. Juan Carlos Lecompte ia todas as semanas à transmissão de messagens via rádio para os reféns e lia-lhe cartas de amor. Todas as semanas durante seis anos e meio. No ano passado, na data do 46º aniversário de Ingrid, Juan Carlos Lecompte, lançou sobre a selva colombiana cerca de 20 mil panfletos com fotografias recentes dos filhos de Betancourt, com a esperança de que pelo menos um deles chegasse às mãos da mulher.

Finalmente hoje sinto-me como este poema de Roger Williams

Born free, as free as the wind blows
As free as the grass grows
Born free to follow your heart
Live free and beauty surrounds you
The world still astounds you
Each time you look at a star
Stay free, where no walls divide you
You're free as the roaring tide
So there's no need to hide
Born free, and life is worth living

But only worth living'cause you're born free
(Stay free, where no walls divide you)
You're free as the roaring tide
So there's no need to hide
Born free, and life is worth living
But only worth living'cause you're born free

terça-feira, 1 de julho de 2008

A criatividade é que nos salva

A criatividade é que nos salva.
A criatividade e a capacidade de gostar de nós.
Não quero a soma de todas as cores
numa folha branca.
Quero sim o azul, o dourado e o verde,
e todas as cores que encontro na natureza.
Se eu gosto verdadeiramente de mim,
sinto poder.
Se eu absorvo e me envolvo com as cores
que eu encontro todos os dias, quando me ergo,
eu sobrevivo a toda a tempestade, a toda a fúria do vento,
quando ele assobia palavras terríveis.
Se eu gostar de mim e da criatividade que há em mim,
nada me vai derrubar.
Frida é a minha referência de coragem...

E o meu filho mais novo que dança tão bem....