sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ontem foi um bom dia


Ontem foi um dia de agulhas, ou seja tratamentos de acupunctura «Acupuntura ou Acupunctura é um ramo da Medicina tradicional chinesa e um método de tratamento chamado complementar de acordo com a nova terminologia da OMS - Organização Mundial da Saúde.
Acupuntura consiste na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura", para obter efeito terapêutico em diversas condições.
Atribui-se o nome Acupuntura, a um jesuíta europeu que retornando da China, no século XVII, adaptou os termos chineses Zhen Jiu, juntando as palavras latinas Acum (que significa agulha) e Punctum (picada ou punção).»

Adoro estes tratamentos e recorro a eles desde 1997. Reconheço que opera em mim grandes melhoras, particularmente em problemas de ossos, alergias e tudo o mais. Resolvi alguns problemas de saúde com estes tratamentos e gosto imenso da médica e da sua escola de medicina chinesa. Aqui deixo o contacto: Centro de Terapias Chinesas - Avª. António Augusto Aguiar nº 56, 1º - Lisboa - de 2ªf a 6ªf das 09h30 às 22h e Sáb. das 9h às 18h.

Depois de sair do tratamento fui ter com a minha amiga de infância Mané. Fomos para o Corte Inglés beber uma tisana e comer uns scones e claro falámos um bom bocado.

Como ela está tão bem fisicamente, claro que percebi logo que continua com os pratos de rucla à refeições quando fui com ela ao supermercado fazer umas compras e ainda por cima compra «rucla selvagem» que deve ter «0» proteínas, mas está óptima e magra de morrer de inveja . Parafraseando a Coco Chanel «a magreza nunca é demais» e eu não consigo resultados rápidos, mas vou conseguir e esta elegância de amiga deu-me estimulo. Dia 1 é para «apertar na dieta». Ela anda no Holmes de Lisboa e eu vou aproveitar uma promoção do Holmes de Cascais e vou-me inscrever amanhã. Custa-me horrores mas eu tenho de conseguir. Eu vou ser magra...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Depois da tempestade vem a bonança...


Hoje o dia esteve lindo e eu fui a Carcavelos para entrevistar um descendente dos proprietários da Pastelaria Primavera que vai comemorar 100 anos. Uma amiga deste lugar convidou-me para eu ir almoçar com ela num dos restaurantes da praia, junto ao mar. O dia estava lindo, depois da ventania de ontem, o som do mar provocou-me uma sensação tão boa, a ondulação, o Forte de S. Julião ao longe, as pessoas a correrem de braços ao léu, os surfistas a aproveitarem as ondas. Depois fiz uma caminhada até à estação e apanhei o combóio para a Parede.

Ao fim da tarde fui a um curso de cozinha, mas da Bimby. Sim amigos e amigas online, converti-me a essa máquina maravilhosa que faz tudo e eu cada vez tenho menos paciência para cozinhar. Esta máquina é mais para fins de semana e férias, porque durante a semana tenho a minha Bimby humana, que me acompanha há vinte anos.

Hoje gosto cada vez mais da alimentação alternativa e rápida.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Hoje por aqui...






Hoje por aqui está uma ventania medonha. As árvores, as plantas mexem em reboliço, até consigo ouvir as ondas do mar revoltas com tanto movimento. Todas as terras ao pé do oceano são assim. Costumamos ouvir dizer «hoje há nortada». Este tempo faz-me recordar uma quadra do Manuel alegre:
E o vento não me diz nada só o silêncio persiste. Vi minha pátria parada à beira de um rio triste.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Já começam a aparecer sinais de modernidade no continente africano...até que enfim.


Tribunal de Justiça da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental ordena pagamento de 15 mil euros
Decisão inédita condena Estado do Níger a indemnizar mulher escravizada desde os 12 anos

Hadijatou Mani tem 24 anos é natural do Níger. Foi vendida por 500 dólares quando tinha 12 anos e escravizada durante 10. O homem que a comprou à família maltratava-a e violou-a com 13 anos. Há 3 anos foi libertada e decidiu que o Estado do Níger, que aboliu a escravatura dois anos antes de Hadijatou Mani ser libertada, não soube protegê-la como lhe competia. Um Tribunal, numa decisão inédita, deu-lhe razão. Hadijatou Mani vai receber 15 mil euros de indemnização.A organização continua a lutar contra a escravatura no Níger, Mali e Mauritânia, apesar desta ter sido abolida. A Anti-Slavery International já ajudou a libertar 80 mulheres escravizadas. Segundo a estimativa da ONG existem ainda 40 mil escravos no Níger.

domingo, 26 de outubro de 2008

Ontem foi uma festa


Ontem foi uma festa











Transformei o meu jardim num pequeno parque de diversões tendo em conta a idade dos convidados e resultou muito bem, tanto para os pequeninos como para os seus pais e convidados. Nada faltou, desde o baloiço, o escorrega e a casinha de brincar ao faz de conta, tudo foi uma festa. As minhas filhas e filhos estavam felizes e ajudaram imenso, particularmente as minhas filhas, porque os filhos tiveram trabalho pelo meio. A merenda estava óptima e variada e as mesas coloridas. Apanhei a Francisca a trincar um rissol e eu perguntei-lhe o que é que ela estava a comer, respondeu-me muito assertiva «camarão». Vivam os dois anos e que sejam muito venturosos.




sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Amanhã a 25 de Outubro a minha neta faz dois anos

Amanhã vai ser dia de festa no meu jardim. Quando tudo tiver arrumado, espaço de comidas, espaço de brincadeiras e descanso, eu farei uma foto para postar aqui.
São dez os amiguinhos que esperamos. Quero viver para a ver crescer assim como o meu neto que está para nascer, assim como as minhas filhas e filhos felizes.

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Avós


são pais
com uma dose a mais
bêbados ideais
sábios demais
pra perder tempo
com outra coisa
que não seja o amor.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O «Menú» da minha vida aposentada - "Carpe Diem"


Estou a fazer uma manta para o meu futuro neto que nasce em Março, toda inventada por mim, vamos ver como é que vai ficar. Quando a acabar porei aqui uma foto. É interessante este repentino gosto por trabalhos manuais, pouco ortodoxos é certo, mas de qualquer maneira, uma prática que não estava habituada há longos anos. Estas ainda são reminiscências do colégio.

Fazer um trabalho manual ou artístico ajuda a meditar e meditar faz bem ao corpo e ao espírito.

Já fiz uma manta para uma das minhas filhas e vejo com alegria que ela já a tem na cama. Esta filha é um poço de criatividade e imaginação.

Estou a fazer esta colcha para o futuro bébé, mas tenho outras experiências em vista: tapeçaria, bordado, uma camisola para a minha neta, um casacão para uma das minhas filhas. Todos estes trabalhos vão ter uma particularidade vão ser todos com muita invenção da minha parte, senão não vale a pena.

Prometo que irei irei mostrando a produção às minhas amigas e amigos do blogue.

Também tenciono desenhar e pintar alguma coisa, como eu tirei pintura antes de me licenciar em História vou começar a treinar a mão. Entretanto continuo com os serviços educativos da Casa dos Patudos, o livro dos Bombeiros de Carcavelos e os livros infantis sobre arte, história e património.

Como podem observar tento preencher a vida da melhor maneira possível. Agora necessito de aperfeiçoar o Reiki, a meditação e os passeios a pé. Hoje soube que o Clube de Ginástica da Parede tem hidroginástica e yoga. Fiquei entusiasmada, mas tem de ser tudo com muita calma. Lá dizia o poeta «há mar e mar há ir e voltar»

AVISO


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ao fim de um dia


Os fins dos dias são sempre uma incógnita: fiz bem ou fiz mal as minhas horas? Como eu me admiro daquilo que eu penso fazer com uma certa intenção e como as nossas acções são interpretadas pelos outros. Como é que os outros nos vêem? Como interpretam os nossos actos, os nossos sorrisos, como têm coragem de estar dentro da nossa consciência?
Apesar de isto tudo é sem dúvida uma grande aprendizagem de vida.
Dizem que as pessoas têm mudanças nas suas vidas de sete em sete anos, eu estou a fazer a minha, a sexta e espero que seja boa para todos que me rodeiam.
A primeira quando se nasce, o contacto com a vida, aos sete anos quando se entra segundo Piaget no estágio operatório-concreto, depois a adolescência, aos catorze com as modificações em catadupa, aos vinte e um as incertezas do primeiro emprego, aos vinte e oito, a concretização de objectivos, aos trinta e cinco o voltar ao passado e fazer um flashback, aos quarenta e dois repensar tudo de novo, aos quarenta e nove pensar que já vivemos meio século, aos cinquenta e seis a menopausa já está em marcha com todas as modificações hormonais, aos sessenta e três, a reforma e uma nova vida com esperança de viver mais anos, mas quantos mais, a partir daqui a curva é descendente mas com mais certezas daquilo que queremos.
"O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo." [Clarice Lispector ]

Quero seguir


Juro a mim própria que aconteça o que acontecer, nunca mais vou ficar em baixo. Todos os dias agradeço a Deus o que eu tenho: poder olhar a beleza, poder falar, poder andar, ter filhas e filhos maravilhosos, uma neta mais que querida e todos me ensinam tanta coisa.

Segue o teu destino
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós próprios.

(...)

Ricardo Reis


domingo, 19 de outubro de 2008

Pensar correcto


«Pensar Correto

Quando produzimos um pensamento, temos de nos assegurar que seja bom, um pensamento correto, por que, se assim for, ele nos trará saúde física e mental e ajudará o mundo a se curar. Nossa prática é tentar viver de um modo tal que, todo dia, só produzamos bons pensamentos, pensamentos em direção ao pensar correto. Temos que nos treinar para que seja assim. Um mau pensamento pode destruir a saúde física e moral de nós todos e do mundo inteiro. Dessa maneira, temos que ser cuidadosos para produzir apenas bons pensamentos.

O pensar correto é recomendado a todos nós por Buda. Trata-se da ação em forma de pensamento. Cada vez que produzimos um pensamento, esse pensamento carregará nossa assinatura. Você não poderá dizer “Não, eu não produzi esse pensamento”. Isso chama-se karma. Karma-causa, karma-fruto. Se existe uma causa, haverá um fruto – e esse fruto pode ser amargo ou doce, vai depender da natureza do karma.

(...)Jean-Paul Sartre era um filósofo da tradição existencialista. Ele disse que o homem era a soma de suas ações. Quando uma criança nasce, ela ainda não agiu ainda, então ela não pode ser definida desse jeito. Mas assim que o homem começa a agir, podemos observar suas ações e ver o homem. O homem é definido pelos seus atos. O que J-P. Sartre disse está bastante próximo do Budismo.»

http://interserblog.blogspot.com

sábado, 18 de outubro de 2008

Hoje tenho a minha neta comigo


A Francisca vai fazer dois anos no fim do mês e já fala tanto e entende-me perfeitamente. Está aqui ao meu lado a fazer um desenho. Como é bom observar com calma uma criança a desenvolver-se, dia após dia. Já sabe dizer o nome de muitas cores e reconhecê-las. Sabe construir frases completas e adoro quando ela diz, a vóvó bebe chá e o vôvô bebe «paxé».
Percebo perfeitamente a atitude dos avós e o controle que têm no sentido de dar o máximo de atenção aos netos, lembrando-se muitas vezes da falta de atenção dada aos filhos, pois tinham de garantir a sua educação e sustento.
Eu ainda tenho muito stress agarrado ao corpo, ainda não me separei do esforço enorme destes últimos anos de trabalho, por isso o reiki, o chi kung e os meus netos vão-me ajudar a saborear as coisas com calma e não me importar que eles desarrumem a minha «arrumação»

sexta-feira, 17 de outubro de 2008


O reiki continua a fazer melhorias no meu organismo. Como é bom alguns de nós aproveitarmos as energias que existem no universo através de uma pessoa. Sinto-me sempre tão bem quando vou lá e quero determinadamente melhorar o meu corpo e o meu espírito.

Os cinco princípios do Reiki

Só por hoje sou tolerante.
Só por hoje eu acredito.
Só por hoje sou grato(a).
Só por hoje trabalho arduamente (na cura da alma).
Só por hoje sou bondoso(a) com todos os Seres.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Ontem tive um belo serão e à meia - noite cantaram-me os parabéns a você....


Ontem fui jantar a casa de uma proprietária das quintas produtoras de vinho de carcavelos, que foi uma das minhas melhores colaboradoras, assim como o seu filho, na investigação que eu realizei sobre este tema e que deu origem um livro, uma exposição, um catálogo e um livro pedagógico.
Esta grande senhora convidou os seus filhos e o seu advogado, além de mim e do meu marido, para nos agradecer tudo o que durante estes dois anos tínhamos feito em favor da família. Sensibilizou-me muito esta senhora que casou com um descendente directo de D. João VI e que teve no seu casamento cabeças coroadas da europa, inclusivé o rei de Espanha quando era jovem e estava exilado no Estoril
Que mulher sábia e de uma simplicidade harmoniosa, que encanta quem com ela trava conhecimento, é daquelas pesssoas que gostam genuinamente de pessoas, de afectos e é sobretudo uma mãe, avó e bisavó excepcional.
Às 24h00, do dia 15 de Outubro, surpreenderam-me com um pequeno bolo e uma vela e cantaram-me os parabéns. Sim os parabéns pelos meus 63 anos. Quando se chega a esta idade já não é para celebrar. Vou passar um dia calmo e no dia 17 à noite vou festejar num jantar intimo com os meus filhos, genro, nora, a minha neta e o meu futuro neto que está ainda na barriga da mãe.
A minha querida amiga Manus foi das primeiras a enviar-me uma mensagem de parabéns e os meus filhos e amigos antigos têm telefonado. Fazer anos hoje já não representa o que era antigamente e também nos mostra o que é que cada um de nós representa para os outros na sociedade, consoante o cargo que temos na altura. Quando eu era directora de serviços tinha as jarras a abarrotar de flores e as lembranças acumulavam-se na secretária. Passa o cargo e ficam os melhores, aqueles que se lembram de nós, com cargo ou sem cargo, essa é a seiva da vida e é com esses que interessa estar.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ontem fui a um encontro de intelectuais....


Ontem assisti a um colóquio sobre Museus e Património Imaterial (agentes, fronteiras, identidades (Ciclo de Colóquios), na Universidade Nova.
A abordagem principal era sobre «terrenos portugueses: O que fazem os antropólogos? O que para mim foi mais interessante foram duas comunicações antagónicas entre si, uma do João Leal que dissertou sobre a antropologia pura e dura e outra de Jean-Yves Durand que para mim foi o outsider da antropologia. Duas visões sobre o terreno diferentes e que problematizaram também a crise que se vive no nosso país.
O que é que fazem os antropólogos e outros técnicos das humanidades quando o poder político é condicionante e eles se quiserem ter emprego ter que ser por vezes só etnógrafos, historiadores a agradar às chefias e discursos do dejá vu, isto digo eu porque já estive sujeita a essses consicionamentos e a rebeldia não me ajudou nada.
Acho que em Portugal hoje, qualquer profissão está sujeita a uma política de poder, e por vezes de medo e infelizmente muitos jovens são por vezes escravos para poderem sobreviver. Noutros casos há equipas luminosas que conseguem ir para a frente e produzir trabalho com alegria, mas depende muito das administrações, políticos e empresários que pressionam ou não as chefias para determinados objectivos e depois tudo se procede em espiral.
Ninguém cria, só executa ideias de outros, que têm poder ou são dos aparelhos dos partidos ou têm outras estratégias.
Ser bom funcionário é aquele que concilia, deita tudo para trás das costas, engole sapos, tem úlceras de estômago, mas tem sempre um sorriso de orelha a orelha, vê tudo pelo lado positivo. e é yes man Mas como é que é possível viver assim vendo injustiças ali descaradas à nossa frente?
Ontem o Museu de Etnologia a determinada altura foi atacado, porque segundo o comunicador já não era a referência de outrora, logo outro membro da mesa veio a campo defender a sua dama, e eu pensei, quando o Museu de Etnologia realiza as suas exposições de objectos africanos, como é que os expõe? Como se fossem obras de arte, sem contexto. E terá no seu mailing, os contactos dessas comunidades residentes em Lisboa a quem esses objectos dizem muito? Claro que não, no entanto o seu director é uma espécie de consultor para a Unesco.
Esse é outro problema, há alguns museólogos que só lhes interessa o contactos com o poder nacional ou internacional, conheço alguns que não fizeram praticamente trabalho em museus e estão lá caídos, e as direcções dos seus organismos são sempre as mesmos de há vinte anos para cá. Há também maravilhosas experiências feitas com amor que não são conhecidas, ou se são são aquelas que independentemente de fazerem um bom trabalho têm os nomes mais sonantes nas suas direcções.
Vou descobrir o belo trabalho de pessoas simples e trazê-lo para o meu blogue. Quero iluminar o meu blogue de pedaços de luz que fazem andar para a frente um país mesmo sem mediatizações.

domingo, 12 de outubro de 2008

Outono - a minha estação preferida


A chuva chove...

A chuva chove mansamente...como um sono

Que tranquilize, pacifique, resserene...A chuva chove mansamente...

Que abandono!

A chuva é a música de um poema de Verlaine... E vem-me o sonho de uma véspera solene,

Em certo paço, já sem data e já sem dono...Véspera triste como a noite, que envenene

A alma, evocando coisas líricas de outono..."

sábado, 11 de outubro de 2008

Reiki e Chi Kung - duas práticas alternativas para uma vida melhor



Iniciei estas duas práticas e estou a sentir algumas melhoras significativas no meu estado fisico e espiritual. O que é afinal o Reiki e o Chi Kung?
Reiki significa energia de luz ou energia universal, a energia que faz parte de tudo no Universo. Qualquer um pode usufruir desse tipo de cura holística, impor as mãos sobre si mesmo ou sobre outra pessoa é abrir o fluxo de energia Reíki, que flui pelo corpo do terapeuta ou agente de cura e passa para quem a recebe, seja pessoa, animal ou vegetal.
O Chi Kung (Qi Kong) é uma técnica milenar Chinesa de treino interior, objectivando o equilíbrio do indivíduo como um todo: físico, mental e espiritual.
"Chi" significa energia em todas as manifestações. "Kung" significa treino ou capacidade adquirida com o treino.

No entanto, para se obter os benefícios na íntegra, são necessários treinos regulares, disciplina e aplicação prática da filosofia do dia a dia. A maioria dos praticantes de Chi Kung em pouco tempo passa a sentir seus efeitos: maior capacidade de concentração, memória, auto-controle, sabedoria, saúde. etc. A técnica é destinada a todos que procuram a saúde e o equilíbrio segundo o Tao e pode ser praticado por pessoas de qualquer faixa etária.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

E finalmente um dos últimos edifícios de Barcelona «O supositório ou o Pepino»


«A torre, desenhada pelo francês Jean Nouvel e de propriedade da Companhia de Águas de Barcelona, foi um projeto ousado e controverso. É um arranha-céu de concreto com um topo arredondado e uma fachada de vidro. Nouvel disse que a torre foi desenhada para refletir a mentalidade catalã: o concreto representa a estabilidade e a severidade; o vidro, a abertura e transparência. Com 144 metros, é o terceiro maior edifício de Barcelona (ficando atrás apenas das duas torres olímpicas) e possui um pouco menos de 4.400 janelas multiformes. Surpreendentemente, não tem ar condicionado: as janelas deixam a brisa se encarregar da renovação do ar. Nouvel citou Gaudí como inspiração para a fachada multicolorida – há quatro mil luzes que mudam de cor durante a noite –, que já polarizou a opinião pública e que hoje domina a paisagem do bairro.»

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Uma poesia de Sofia de Mello Breyner para M.


Poesia

Se todo o ser ao vento abandonamos

E sem medo nem dó nos destruímos,

Se morremos em tudo o que sentimos

E podemos cantar, é porque estamos

Nus em sangue, embalando a própria dor

Em frente às madrugadas do amor.

Quando a manhã brilhar refloriremos

E a alma possuirá esse esplendor

Prometido nas formas que perdemos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Este excerto da canção dos ABBA, traz-me à memória, uma das mais hilariantes partes do filme «MAMMA MIA»

(...)If you change your mind
I’m the first in line
honey I’m still free
take a chance on me
if you need me
let me know
gonna be around
if you got no place to go
when you’re feeling down
if you’re all alone
when the pretty birds have flown
honey I’m still free
take a chance on me
gonna do my very best
baby can’t you see
gotta put me to the test
take a chance on me(...)

Hoje estou muito feliz



Hoje estou muito feliz, uns amigos meus depois de dois anos de espera receberam um lindo menino para adoptarem. Ele tem um sorriso lindo e vai ser muito amado.
(...)Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será p'ra ti (...)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Hoje foi um dia bom

Gosto destes dias que me desanuviam o espírito e me tornam alegre. Fui lanchar com uns amigos, fui ver o «Mamma Mia» e adorei. Quem me dera ter vivido assim numa ilha, fazer o que me desse na real gana, ter amigas amalucadas mas fiéis na amizade e sempre presentes quando é preciso. E depois, cantar, dançar e ter dúvidas de quem foi o pai dos meus filhos sem ter os mesmos a aborrecerem-se com isso e ficarem traumatizados e serem eles próprios a convidarem os possíveis progenitores, através de revelações do diário da mãe, encontrado por acaso. Resumi em poucas palavras este filme fresco sem grandes preocupações, mas com grandes artistas, até achei imensa graça à música dos ABBBA.
Thank you for the music
the songs I’m singing
thanks for all the joy
they’re bringing
who can live without it
I ask in all honesty
what would life be
without a song or a dance what are we
so I say thank you for the music
for giving it to me

Depois do filme acabado e de promessas de mais encontros fui jantar a casa da minha filha para ver a minha neta. O que é que eu posso desejar mais?

Ontem entrosei-me com a comunidade alpiarcence, através da gastronomia e do fadango


Ontem deixei de lado as minhas convicções vegetarianas para comer a convite de alguns alpiarcences que foram à inauguração da exposição «Os Relvas em família», o célebre «carneiro à Alpiarça». É interessante como as tradições estão de acordo com os bens que cada um possui. Toda a gente de Alpiarça criava e ainda cria, em algumas casas, desde sempre, carneiros para serem cozinhados no casamento dos filhos, cujo bodo se repetia (e ainda hoje ainda se faz) por dois dias. Este carneiro guisado com batatas, acompanhado de bom vinho ribatejano era o pequeno almoço que os pais dos noivos ofereciam aos convidados no dia do casamento, após a cerimónia era servido um almoço que constava pelo menos de sete pratos e um jantar de nove ementas. No dia seguinte os mais chegados ainda iam almoçar à casa dos nubentes.
Depois do almoço fadango, pois então, que é a dança regional que eu mais gosto. Vamos fazer um bom trabalho neste concelho. O executivo entusiasma-se com a cultura.

sábado, 4 de outubro de 2008

OS RELVAS EM FAMÍLIA - INAUGURAÇÃO, dia 5 de Outubro às 17h00, Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça

A Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça está ligada à família Relvas, pelo protagonismo que um dos seus membros alcançou como político e diplomata, coleccionador de arte e homem ligado ao cultivo das terras que herdou e aumentou.
José de Mascarenhas Relvas nasceu em 1858 na Golegã, filho de Carlos Relvas e Margarida Relvas, viveu desde criança ligado às actividades agrícolas e à criação de cavalos, assim como à ganadaria de seu pai, que, além de cavaleiro tauromáquico, também era um excelente fotógrafo e nutria um profundo gosto pelas artes em geral.
Quando, em partilhas, lhe foi entregue a Quinta dos Patudos, José Relvas já estava casado com Eugénia Antónia de Loureiro da Silva Mendes, de quem teve três filhos. Dramaticamente, nenhum sobreviveu aos seus progenitores.
Em 1888, José Relvas vem viver para os Patudos com a sua família, dedicando-se com afinco ao cultivo de vinho, azeite, cortiça e outros produtos agrícolas. É com os rendimentos que lhe trazem estas terras que ele inicia uma grande colecção de arte nacional e internacional, fazendo viagens e travando conhecimento com especialistas europeus e nacionais no negócio das obras de arte.
Esta pequena mostra, que se confina a duas salas de exposições temporárias, não pretende dar a conhecer a colecção de José Relvas, que faz parte integrante do acervo do museu, pois ela está patente ao público, através de visitas guiadas, mas sim desvendar um pouco a vida do núcleo familiar que viveu nos Patudos. Com efeito, esta dimensão mais íntima da Família Relvas não tem sido dada a conhecer aos públicos que visitam o museu, que tem privilegiado o coleccionador de arte.
Estamos a falar dos objectos pessoais dos Relvas, nomeadamente os vestidos, sapatos, adereços e jóias de Eugénia Relvas, uma mulher muito elegante para a época e presença assídua em saraus culturais, tanto em sua casa, como em Lisboa. Esta senhora estava a par das «tendências» da alta-costura, como se admira através de alguns dos objectos expostos.
O mobiliário dos aposentos de José Relvas e os objectos de decoração e higiene pessoal podem também ser vistos nesta exposição, assim como a sua luneta, a boquilha, a cigarreira, o estojo de viagem, etc..
Do filho Carlos Relvas, pouco pode ser visto por cláusulas testamentárias, mas estarão expostas as cartas que escrevia à sua mãe em francês e que se encontram no Arquivo da Casa dos Patudos, assim como se pode ver outra correspondência entre os membros da família que revela o grande afecto que nutriam uns pelos outros.
São comovedores os brinquedos dos dois filhos que morreram ainda adolescentes, assim como os livros, cadernos da escola e os retratos quando ainda eram crianças, brincando ao ar livre.
A exposição apresenta também uma pintura referente a Carlos Relvas, pai de José Relvas, reveladora do seu amor pela festa de toiros e pelos cavalos, assim como fotos dos restantes membros da família, entre elas a do casamento dos proprietários da Casa.
Pretende a Câmara Municipal de Alpiarça iniciar, com esta exposição, um ciclo de mostras que dê a conhecer a história da família, a importância da acção política e diplomática de José Relvas, assim como a relação que manteve com Alpiarça, como proprietário agrícola e benemérito, sem esquecer a história e as tradições do próprio concelho de Alpiarça, de modo que a comunidade escolar ou adulta aprofunde a história local e reforce a sua identidade e cidadania.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Por favor amigas e amigos vejam todos os posts sobre Barcelona, que ocupam a página inteira deste blogue.


Claro que teria muito mais para vos mostrar, os lindos passeio de barco pelo mar e pelas ruas de Barcelona, de dia e de noite, o bairro gótico, las ramblas, o Palácio da Música, uma maravilha, mas vou terminar com a nossa ida a Montserrat. Que paisagem idílica, que organização. Fátima devia aprender com estes beneditinos. Ouvimos gregoriano e pude meditar em paz.
Por hoje termino, mas ao longo do blogue nos próximos dias, recordarei Barcelona, particularmente no seu último edifício chamado o supositório. Aguardem com calma.

Os BELOS ENCHIDOS VENDIDOS NA FEIRA, UM SOM DIFERENTE E FLAMENCO











MIRÓ


PICASSO


DALI




GAUDI




Viagem a Barcelona - Relatório para os amigos




Eu já tinha visitado Barcelona, nos finais dos anos oitenta, mas hoje ao voltar senti que era outra cidade, mais luminosa e renovada devido às modificações operadas com a realização dos jogos olímpicos. O grupo com quem tenho ido a estas viagens é um grupo de profissões variadas: médicos, enfermeiros, professores, quadros superiores de bancos, etc.., viajam muito e são muito civilizados. Tenho procurado conviver com grupos diferentes daqueles com quem trabalhei, apesar de ainda me encontrar envolvida em alguns projectos museológicos, mas sempre com pessoas que me tratam muito bem, senão dou o fora num instante.


As igrejas de Barcelona são majestosas, tanto de Barcelona como de Girona. O Românico e o Gótico da Catalunha são sem sombra de dúvida do melhor que há na Europa.


Mas a Catalunha não tem só Igrejas lindas, tem outras obras primas de primeira água, que estão retratadas nesta sequência de slides.