quinta-feira, 28 de abril de 2011

A aula está a decorrer e esta vai ser a última semana

Esta vai ser a última semana aqui no Alentejo, depois vou para casa para acabar o livro dos Bombeiros, já tenho hora marcada para o apresentar mas ainda me faltam as fotos e as questões relacionadas com os atletas durante estes cinquenta anos. O mês de Maio vai ser buliçoso com as filmagens com os operários, as idas ao museu que vai inaugurar no Alentejo litoral, as aulas no mestrado de museologia e a última sessão da comunidade de leitores, além do acabamento das obras que continua neste fim de semana.

O mês de Junho vai ser para terminar estes projetos, inauguração do museu a 3 de Junho, trabalho na tipografia com o livro dos bombeiros e idas ao Norte com um amigo para realizarmos um projeto de museologia na área da arqueologia e trabalharmos em conjunto. O pior é a alergia que me vai acompanhar até ao fim de Junho, eu sou alérgica aos pólens, alérgica, alérgica, alérgica.

Em Julho tenciono olhar para outras valências e ir acompanhando o projeto do Norte e o segundo volume dos Bombeiros. Tenho que ter mais calma, mais diversidade, ou seja acompanhar as atividades inteletuais com as espirituais, de atividade fisica, gastronómicas alternativas e passeios a sítios que me façam relaxar e meditar, mas meus amigos e amigas mais vale atravessar a vida a correr, com tropeções daqui e dali do que caminhar sem destino.

Adeus Lisboa, Boa tarde Alentejo

Estou com uma alergia monstra mas vou dar a última formação no Alentejo.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Todos os trabalhos aos quais dei a minha palavra, estão a ser cumpridos.

Todos os trabalhos com os quais me comprometi estão a ser levados a bom porto, mas é sem dúvida uma vida de loucos e nunca mais entrarei numa destas: Livro dos Bombeiros, Formação de 8 semanas no Alentejo, Inauguração do Museu, aulas na Faculdade, último passeio da comunidade de leitores e a terrível mudança da Parede para Lisboa, com as respetivas obras em Lisboa que ainda não acabaram. Tudo fica terminado em Maio. Depois em Junho será só o projeto do Norte.
Estou desejosa que venha o mês de Junho para eu começar a fazer com calma os meus projetos passo a passo.

«Senta-te debaixo de uma árvore e espera o mestre. na espera também aprenderás.»

terça-feira, 26 de abril de 2011

O manuscrito incompleto foi muito apreciado.

Apresentei hoje uma primeira prova do manuscrito e foi muito apreciado. Propus a edição em dois volumes de 1911 a 1961 e de 1961 a 2011. Tenho trabalhado que nem uma moura e agora ainda tenho as filmagens deste livro e as filmagens da Comporta, além das aulas da faculdade. Muito trabalho em Maio outra vez. Vou também a Alvão para a última ação da comunidade de leitores. A partir de Junho só tenho o trabalho do Norte e descanso.
Nesta quinta feira termino Mértola, mas as obras em minha casa ainda não terminaram. Tenho mesmo de me descontrair.

Bombeiros, bombeiros, bombeiros

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Hoje foi festa cá em casa apesar de ainda não estar completamente arranjada.

Hoje a festa foi grande cá em casa com o neto e as netas. Foi tudo muito bom apesar da casa ainda não estar pronta, mas não podia deixar de festejar os anos do meu filho F.A. que nasceu nesta linda data. Eu tive todo o dia a cozinhar e fiz tudo e correu-me bem. Até o bolo de anos eu fiz. A minha filha mais velha ajudou-me imenso. Foi uma querida.
25 de Abril sempre.
O livro dos bombeiros ainda não está terminado. Amanhã vou ter uma reunião e propor dois volumes. A informação que eu tenho é muita e não convêm desperdiça-la.

25 DE ABRIL SEMPRE






PARABÉNS F.A. MINI - 25 de ABRIL SEMPRE.






quarta-feira, 20 de abril de 2011

Agora o livro dos bombeiros é a prioridade absoluta.

Agora estou a acabar o livro dos bombeiros a todo o vapor mas já comecei a cozinhar. Estou a começar a ficar relaxada, mas não o suficiente, só quando eu não tiver compromissos com pressão.
Segunda-feira o meu filho mais novo faz anos e vou cozinhar aqui em casa para os meus filhos genro, noras, neto e netas, depois abrirei a cantina durante a semana, têm é de avisar quando querem vir comer. Só dou jantares, podem jantar cá, levar comida, como quiserem. Isto vai fazer com que eu treine as refeições baratas e saborosas, macrobióticas, vegetarianas, vegan, tradicionais, as receitas em tempo de crise. Quero abrir-me a esta experiência da cozinha artesanal. Trazer o campo para o meio urbano, juntar as duas coisas. Os meus filhos vão ser as cobaias. Todos os meses vou experimentar uma coisa. Esta semana vai ser: Jamie Oliver. Vamos ver como vai correr.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Hoje posso dizer que está quase, quase, mas falta o quase.

Hoje posso dizer que falta o quase, mas falta esse quase. Faltam pinturas, no teto do cozinha, paredes e teto da casa de banho mais pequena, pendurar umas coisas no escritório do meu marido e arrumá-lo, mas isso é com ele, pendurar o varão e cortina da banheira e depois uma grande limpeza, lavagens de loiça que ainda não está acabada e chão que vai levar algum trabalho. Quando sentir o cheiro da cera, direi Aleluia, está terminada a mudança e isso vai acontecer a 1 de Maio, dia do trabalhador eu sento-me num sofá e descanso. Depois começo a realizar os meus outros projetos e atividades, por agora tenho que terminar até ao fim da Páscoa o livro dos bombeiros, até ao fim do mês a formação em Mértola e nos inícios de Maio o último passeio da comunidade de leitores, às terras de Alvão e de Basto.
Esta mudança mudou a minha vida como eu disse, mudou em muito. Interior e exteriormente. Cansou-me até à exaustão e percebi com quem posso contar e que tudo tem uma moeda de troca. Tornei-me independente de afetos e agora necessito imperiosamente de ser independente de muitas mais valências. Ser livre, mas leva tempo, mas vai lá.

domingo, 17 de abril de 2011

Já vejo luz ao fundo do túnel...




















No dia 1 de Maio dou por terminadas as obras, a arrumação dos livros e tudo o mais. Até ao fim do mês as loiças vão ser lavadas, o chão raspado com decapante, encerado com cera acrílica, o pó todo limpo, as cortinas postas, o resto das pinturas e pormenores na casa de banho pequena. Dia 1 terminam as obras porque é o dia do trabalhador e assim o ditei eu.
Perdoem-me minhas amigas e amigos por eu ter removido por engano os gentis comentários que ultimamente fizeram, mas eu com as tecnologias sou assim.
A formação no Alentejo foi boa, eles estão a evoluir cada vez mais. Deram um salto fantástico desde o primeiro dia, passada a Páscoa e entregue o livro dos bombeiros vou para a última semana de formação e levo saudades.
O calor no Alentejo foi intenso e sempre que não encontro uma almofada ao meu gosto durmo mal.
Já vejo a minha casa com forma de casa e estou a começar a ficar um bocadinho feliz, porque até aqui tenho estado muito depré.
A minha mãe quando casou as primas do Alentejo ofereceram-lhe uns naperons bordados e depois arrematados com rendas, chamavam-se lérias e pilérias que eu cortei ao meio quando tinha cinco anos e me obrigaram a ficar muito tempo no bacio pois estava com obstipação. Calhou eu ficar junto do tal naperon e toca a cortar ao meio as rendas. Hoje tenho pena, porque eram muito bonitos e as rendas maravilhosas. As meninas do curso trouxeram-me um naperon com as tais rendas e eu encomendei um, fiquei muito contente. Obrigada Isabel por me trazer uma amostra, foi uma querida..

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mais penduranços...

POBRES DOS NOSSOS RICOS

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.

Mas ricos sem riqueza.

Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.

Rico é quem possui meios de produção.

Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.

Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.


A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".


Aquilo que têm, não detêm.

Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.

É produto de roubo e de negociatas.

Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.

Vivem na obsessão de poderem ser roubados.

Necessitavam de forças policiais à altura.

Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.

Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.

Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem ...

MIA COUTO

Atenção... enviou-me hoje o meu amigo Tomás.

A crise política começou e Cavaco não disse nada.

O Sócrates ameaçou demitir-se e Cavaco nada disse.
O Sócrates demitiu-se mesmo e Cavaco continua sem nada dizer.
Pergunto eu, não será melhor alguém passar lá em casa a ver se está tudo bem?
Nos dias de hoje todo o cuidado é pouco com idosos sozinhos em casa.
E quanto ao Fernando Nobre a minha desilusão foi total. E eu que acreditei que podia ser um homem de mudança. Estou mesma farta de políticos, tal como de mudanças.

domingo, 10 de abril de 2011

Desde as 10h00...

Desde as 10h00 da manhã que estamos a pendurar objetos, arrumar livros, arrumar os armários da cozinha, despensas e ainda faltam das 250 caixas (pois 100 foram para Alpiarça e Mértola) 40 caixas que continuam a obstruir a passagem nas salas. Os quadros a mesma coisa falta pendurar metade e isto sem parar com o Sr. Manuel e mulher e nós os três sempre a trabalhar ao som do congresso do PS. Tão amigos que eles estão !! A Ana Gomes falou à meia-noite sem o secretário-geral e com a plateia vazia. que vergonha que tratem assim quem é crítico às políticas de um partido. Estou farta de políticos, estou farta que não se fale na CORRUPÇÃO, como é que a dívida chegou a este ponto? Onde estão as contas e os responsáveis?

São 9h43 e estou já à espera do Sr. Manuel. Mês de sacrificio

sábado, 9 de abril de 2011

Trabalho, trabalho, trabalho e ainda falta tanto.

Já são 18h e ainda não está 1/3 do que é possível pendurar

Os penduranços começaram por volta das 10h00...

O Sr. Manuel chegou por volta das 9h30m e a minha filha mais velha acompanhou-o para indicar locais. Eu levantei-me por volta das 10h30 devido aquele imprevisto da Windy durante a madrugada. Eu nunca pensei que os trabalhos fossem tão lentos. Avançou-se alguma coisa, mas são 14h30 e a sala ainda está obstruída, tal como o escritório do meu marido mas essa foi uma estratégia da minha parte, como ele é lento a arrumar, tem de arrumar à força, porque se não o fizer não entra lá. O nosso quarto o único disponível com internet já está transformado em escritório. Estou pelos cabelos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

São 4h07 da madrugada e a Windy resolveu que queria ir à rua.

São 4h07 da madrugada e a Windy decidiu que queria ir à rua, costuma ser por volta das 7h00 ou das 8h00, mas desta vez foi cedo muito cedo, mas o mais estranho é que estavam dois donos à mesma hora com os seus cães, claro que quem me contou isto foi o meu marido. Uma comunidade de donos com cães às 4h00 da manhã!!! A Windy vai sempre presa porque não gosta nada de cadelas, sejam elas pequenas ou grandes, só chora quando vê um cão e gosta especialmente de cães grandes, olha com grande desprezo para cães pequenitos. Os horários já estavam a ficar certos. De manhã muito cedo, sem outros donos com cães por essa hora, sete ou oito como eu disse, hora de almoço, também sem outros donos, fim da tarde com alguns donos e cães pequenos e grandes, mas poucos e às 24h00, onde não há donos, mas como ela só come quando nós jantamos é uma maçada porque se jantamos tarde, passadas duas horas temos de ir à rua e ontem o meu marido não foi. Já percebi que neste bairro as donas e donos geralmente mais idosos passeiam os cães por volta das 10h00 ou 11h00 e talvez durante a tarde e como hoje já percebi às 4h00 da manhã os donos mais novos quando chegam das noitadas de sexta para sábado vão passear os caninos. Conclusão fiquei com uma espertina enorme e ainda por cima o Sr. Manuel chega às 9h00 e eu tenho de estar com ele a indicar-lhe o local onde se devem pendurar os quadros, sábado e domingo vão ser dias inteiros para pendurar coisas e loisas.

Mesmo a fazer a mudança estou atenta às boas cabeças que existem em Portugal

Excerto de uma entrevista a Boaventura Sousa Santos


(...)Vamos ter confrontos sociais na rua no próximo ano?


É muito difícil prever essa situação porque não há uma relação directa entre o agravamento das desigualdades e a confrontação social. Portugal esteve metade do século xx sem democracia. Há uma cultura autoritária, de obediência, de medo. Foram 50 anos em que os outros países todos organizavam movimento sociais, sindicatos, e em Portugal nada aconteceu. Não pensemos que isto se curou nestes últimos 40 anos porque foram anos demasiadamente fáceis. Até 1974 tínhamos colónias, ficámos sozinhos 10/12 anos e em 1986 já éramos parte da Europa. Mas estou convencido que, no momento em que estas medidas se agravarem, vamos ter uma maior organização social e sobretudo sofreremos o contágio europeu. Vai haver obviamente mais contestação na Europa. É dessa contestação que vai surgir o golpe de asa de que precisamos e vamos tê-lo por pressão popular.

Nas ruas?

Nas ruas. No princípio de 2000, o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, que faleceu recentemente, fez uma coisa que o transformou num pária. Achou que parte da dívida do país era ilegítima e disse aos credores: "Eu pago-vos, se aceitarem, por cada dólar que vos devo, 30 cêntimos. Agora os outros esqueçam!" O Fundo Monetário Internacional achou um escândalo. Disse que Kirchner era um "pária", que a "Argentina não cumpre". A verdade é que a Argentina fez isso mesmo. Os credores tiveram de aceitar. A Argentina levantou a cabeça e fez o seu desenvolvimento económico. Quando morreu Néstor Kirchner, a primeira coisa que fiz foi ir à página do FMI para ver o que dizia. E lá estava um elogio enorme do FMI pela capacidade de pôr a economia da Argentina de novo a crescer. Porque é que Kirchner se recusou a pagar a divida? Por pressão popular.

O mesmo poderá acontecer na Europa?

Nada disto é muito previsível, depende muito dos países e da sabedoria política. As medidas em Portugal estão a ser mais graduais do que foram na Grécia e as pessoas vão amolecendo. Agora há um momento, um limiar, em que as pessoas dizem: "Isto é injusto." Quando muita gente, como a minha mãe, os nossos irmãos, nos ligar e disser: "Agora tenho de pagar todo este medicamento, quando pagava só x. Onde vou ter dinheiro?" Quando isto começar a generalizar-se, é previsível que haja contestação. Não propriamente dos sindicatos. A contestação há-de ter muita espontaneidade, parte das pessoas que vão para a rua protestar. Porque a situação é intolerável.

Uma mudança de governo poderia fazer diferença?

Nas actuais circunstâncias do panorama político, não faz nenhuma. E se fizer, neste momento, será para pior. Olhamos para o programa do PSD e o que está a ser praticado e é o quê? Mais privatização? Fim do Serviço Nacional de Saúde? São mais ou menos as medidas que o Fundo Monetário Internacional vai instituir quando aqui chegar. (...)

E depois digam que os partidos da economia liberal querem abdicar das suas regalias.

Notícias como esta irritam-me muito e mesmo que eu queira ter um pensamento positivo, o que hei-de pensar com estas atitudes? Estas pequenas decisões revelam a mentalidade destes liberais para as grandes, antes de tudo o seu bem estar e a não abdicação das suas regalias. Reflitam sobre esta notícia do Público. Eu continuo a perguntar onde estão os julgamentos dos que enriqueceram indevidamente com os cargos públicos, como Oliveira e Costa & Cª.??? . Quem são os verdadeiros causadores do estado a que chegou este país? O FMI dará resposta???.

«Apesar de tudo, a emenda 3 ao “relatório Fernandes” (proposta por Miguel Portas, deputado do Bloco de Esquerda, em nome do grupo Esquerda Unitária Europeia, e que defendia a alteração dos critérios de viagem de modo a que as deslocações aéreas inferiores a quatro horas fossem feitas em classe económica) acabou rejeitada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu (por 402 votos contra, 216 a favor e 56 abstenções).
Há 22 eurodeputados portugueses. Nove votaram a favor da emenda 3. Ou seja, estiveram ontem a favor do fim (com ressalvas) das viagens em primeira classe para deslocações inferiores a quatro horas. A saber: os três deputados do Bloco de Esquerda (Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares), os dois deputados da CDU (Ilda Figueiredo e João Ferreira) e quatro eurodeputados do PS (Luís Paulo Alves, Elisa Ferreira, Ana Gomes e Vital Moreira).
Contra esta emenda, ou seja, a favor da continuação das regalias de voos em executiva, estiveram sete eurodeputados sociais-democratas e dois eurodeputados socialistas. Do lado do PSD votaram contra os seguintes deputados: José Manuel Fernandes (o relator), Paulo Rangel, Regina Bastos, Carlos Coelho, Mário David, Maria do Céu Patrão Neves e Nuno Teixeira. Do lado do PS, votaram contra os socialistas Luís Manuel Capoulas Santos e António Fernando Correia de Campos.
A social-democrata Maria da Graça Carvalho não votou. Os dois eurodeputados do CDS-PP, Nuno Melo e Diogo Feio, também faltaram à votação.
Houve apenas uma abstenção: da eurodeputada socialista Edite Estrela.»

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Além da mudança tenho o fantasma do FMI. Cá em casa somos dois funcionários públicos. Que país, que país vão herdar os meus netos????

Socorrooooooooo, quero música.

Ontem saí pela primeira vez....

Ontem fui ao cabeleireiro e arranjar as unhas e depois fui jantar com alguns dos meus filhos e netos.Só no fim deste mês é que conto ter a casa arrumada. A lentidão ainda é grande, talvez amanhã com alguns quadros pendurados se abram caminhos para arrumação. Ainda não encontrei o prazer de estar a viver aqui, mas é aqui que eu quero viver. Tenho pena de não saber de carpintaria, eletricidade e outras atividades de construção civil para avançar, avançar...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Os dias continuam lentos e escuros para mim

Os dias continuam lentos e escuros para mim. A máquina de secar teve arranjo rápido, mas o resto está lento só avança mais ao fim de semana particularmente das questões relacionadas com o chão que está a ser colocado e ainda faltam a casa de banho pequena e a despensa, depois de o chão estar betumado pode-se então começar a arrumar a loiça como deve ser. As estantes colocadas são fundamentais porque eu já não posso mais ver tanto caixote a impedir o caminho para tudo. É talvez a mudança mais difícil da minha vida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O tempo corre devagar...

Os caixotes da loiça estão quase todos abertos, mas faltam alguns, porque os dos livros absorvem todo o espaço. Hoje além do chão vão-se pendurar algumas coisas nas paredes do quarto, outro problema são os quadros que invadem os espaços invadem e fazem obstrução para se chegar a qualquer lado. Hoje tive de ser generala para a minha empregada: abra este pacote, arrume aqui, leve para ali, etc. senão ela perde-se e anda como uma borboleta a fazer uma coisa aqui e outra ali e o que eu quero é desimpedir as salas. O Sr. Manuel vai também hoje fazer medidas no corredor para aproveitarmos todas as prateleiras que temos, para depois sabermos que livros levamos para os outros locais. Que ausência de prazer, passados cinco dias que estou na nova causa, o esforço é inaudito, esperemos que no mês de maio eu sinta o profundo deleite de estar na minha terra com tudo arrumado.

Acordar com Eric Clapton - Blues Blues Blues

segunda-feira, 4 de abril de 2011

São 6 da manhã

São 6 da manhã e já estou acordada, não consigo dormir talvez excitada pela confusão existente na casa pois o trabalho maior é feito ao sábado e domingo pelo Sr. Manuel, durante a semana ele só vem por volta das 18h30 ou 19h e a partir das 22h já não se pode fazer barulho. O chão ainda não está completamente posto e eu vou abrindo caixotes mas não posso colocar a loiça nos sítios certos pois nada pode ser limpo pois ainda muitos acessos estão atravancados. Penso que ainda irá uma pequena carrinha com livros para Alpiarça ou talvez para uma nova doação para Mértola. Não sei, veremos depois de todas as prateleiras estarem colocadas. Vou levar todo o mês em obras, lavagens e arrumações e ainda tenho o livro dos bombeiros para escrever e a formação por acabar. O meu filho mais novo, neto e nora têm-me vindo visitar ao fim da tarde e o Antoninho dá-me sempre uma flor amarela e fazem-me o favor de ir passear a Windy. Sinto-me tão deprimida que não consigo produzir muito, porque é que a desarrumação me provoca este estado? Porque é que me custa tanto ultrapassá-lo? Apesar de ainda conseguir pegar em pesos pesados, já nao tenho aquela flexibilidade de outrora e por isso o que eu necessito é de trabalho braçal e esse só é possível através do excelente profissional que é o Sr. Manuel, mas esse é ave noturna, que chega depois do trabalho dele acabar. Admiro bastante as pessoas que trabalham muito e bem e eu sem a sua preciosa ajuda não faria nada. Hoje vamos ver se avanço. O homem da LG vem cá ver a máquina e eu não sei onde está a fatura porque este equipamento ainda está no prazo de validade, mas no meio da confusão onde, onde estás fatura??
Na próxima 3ª. feira vou colocar os objetos no museu que vai abrir no mês de Maio. O projeto museográfico está em execução e penso que este novo equipamento museal é sem sombra de dúvida um marco no panorama nacional.

É bem verdade....

O Que Eu Não Conheço

Composição : Jorge Vercillo e J. Veloso

O mais importante do bordado

É o avesso

É o avesso

O mais importante em mim

É o que eu não conheço

O que eu não conheço

O que de mim aparece

É o que dentro de mim Deus tece (...)

Já fiz tudo...obrigada Maria, és uma querida em ajudar-me tanto

Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela,mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.
Picasso

Mais um dia

Mais um dia de desarrumação, vamos ver se a loiça se coloca dentro dos armários e se aqueles montes de caixotes vão diminuindo. Hoje vou a Setúbal e a Oeiras. Tenho de entregar o meu fato da Confraria do Vinho de Carcavelos. Agora dificilmente o irei usar pois estou longe e com outras prioridades. Tenho pena, mas é assim: tenho de definir prioridades e levá-las até ao fim. Só irei participar naquilo que me interessa verdadeiramente e agora sem dúvida elas são quatro: Cuidar de mim, da minha saúde física e espiritual; apoiar as minhas netas e neto; apoiar causas sociais, organizações e pessoas que de mim necessitem e trabalhar noutros projetos alternativos que me dêem prazer e vontade de realizar, de produzir.

O que já fiz não me interessa. Só penso no que ainda não fiz.

(Pablo Picasso)

domingo, 3 de abril de 2011

Hoje foi um dia inteiramente dedicado a arrumar livros...

Os meus cunhados vieram ontem e hoje para ajudar a arrumar livros mas mesmo assim ainda faltam 48 caixotes de papelada e livros. Alguns terão de ir para Alpiarça ou para Setúbal, pois amanhã vou a esta última cidade doar uma antiga máquina de escrever e tratar de outros assuntos com a minha amiga Maria. Logo que os livros estejam todos arrumados poderei entrar na casa de jantar, o Sr. Manuel também amanhã acaba o chão da cozinha e pendura mais uma estante e várias prateleiras. A Bela vai abrir todos os pacotes de loiça e vai colocá-la nos armários sem ordem, assim como as loiças mais sensíveis, as porcelanas, nos armários da casa de jantar, depois aguardo pela Celeste, Zé e Mina que já se ofereceram para me ajudarem a lavar as loiças que são muitas e guardá-las nos armários. Tenho de chamar o técnico da LG, pois a minha máquina de secar com a mudança ficou desregulada, tenho-a cheia de roupa meio seca, meio molhada, que seca.
Tenho necessidade de trabalhar manualmente, trabalhar na gastronomia artesanal e também noutras hipóteses que tenham a ver com a época em que vivemos: contemporânea e de crise. Apetece-me tanto mudar de vida, mudar de atividades que habitualmente tenho feito.

Há o Estoril da parte da frente a marginal e o da parte detrás que não se mostra.

POR FAVOR VEJAM: Trecho da Intervenção do Dr. Marinho e Pinto

Estou satisfeita por um lado e triste por outro



Estou muito orgulhosa do prémio que o arquiteto Souto Moura ganhou, gosto e gostei sempre das obras deste homem do norte. Ganhou o Prémio Pritzker de 2011, uma espécie de Nobel da Arquitectura. É uma honra para Portugal.
Quanto à notícia triste foi a morte de Ângelo de Sousa, também um homem do norte, um grande pintor de arte contemporânea. Ângelo de Sousa tinha 73 anos a sua obra é considerada pioneira e inovadora na história da arte portuguesa do século XX,

As rotinas mudaram....


A minha cadela tem agora as suas rotinas. De manhã entre as 8h e as 9h tem de ir à rua, depois às 13h e à noite perto das 24h, por vezes ao fim da tarde. Corre para os pequenos jardins pois não faz nada na rua empedrada e obriga-nos a levantar cedo o que para nós não é nada de estranho pois costumamos acordar temperano apesar de eu ficar mais um pouco a descansar as pernas.
A casa continua num caos, os armários já estão postos, faltam só algumas portas e os puxadores, o chão da cozinha, despensa e casa de banho pequena, que ficarão prontos hoje.
Ainda não estou a usufruir completamente do prazer que é estar a viver aqui, a confusão e a desarrumação perturbam-me muito. Apesar de eu fazer orçamentos sobre orçamentos, os trabalhos de mudanças, construção civil e limpeza são muito caros. Nós não somos como os americanos e outros países da Europa que fazem a recuperação eles próprios. Aqui a educação cívica e doméstica na escola não existe no que diz respeito à aprendizagem destas necessidades quotidianas e como temos de trabalhar noutros ofícios também não há tempo. Estamos longe dos tempos em que Camões dizia:
Da ocidental praia lusitana
Por mares nunca dantes navegados
Passaram inda além da Trapobana
Nós hoje em termos psicológicos não vamos além de Cacilhas.

sábado, 2 de abril de 2011

Trabalho, trabalho, trabalho. Já estou na cama de tão cansada.... Os armários já estão.

Não percam com os vossos filhos e netos os espetáculos de «Uma Bailarina...Qual é a parte do corpo que tu gostas mais?

Está tudo lento....

Está tudo lento. hoje a Bela está a passar uma montanha de roupa a ferro, a máquina está a lavar e a de secar ficou com qualquer problema que daqui a pouco o Sr. Manuel trata depois de montar os novos armários da cozinha e amanhã o chão, nada ainda se pode arrumar porque os caixotes estão em cima uns dos outros e barram o caminho a qualquer arrumação, só quando todos os livros tiverem arrumados é que é possível ir fazendo qualquer coisa, mas com o chão e os armários já se resolve muitos problemas, particularmente aqueles ligados à loiça. Ainda não podemos cozinhar porque os inoxes e pirexes está nos caixotes da varanda. Que confusão. Ainda não dá para fruir Lisboa, o livro dos bombeiros tem de ser acabado e logo que a sala, os escritórios e o quarto da minha filha estejam arrumados, temos de chamar outra vez a Zon para esta acabar de montar o resto.
Estou um pouco lenta, preocupada com o que tenho ainda de fazer e com aquilo que tenho adiado. mas só por estar aqui, estou já um bocadinho feliz. Falta o bocadão.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Recebi uma visita do netinho e a Mané veio-me dizer adeus, chamando-me à janela....

Isto é Lisboa, tudo perto, tudo....tudo.....

Afinal foram 5 camionetas para Lisboa e mais 5 para Alpiarça

Sim foram 10 camionetas para esta mudança. 350 caixotes de livros e loiça, sacos, mobilias, roupa, eletrodomésticos e o Sr. Manuel ainda foi ontem ao fim da tarde tirar os cortinados, varões e outras caixas de slides que ele levou para casa dele e os slides futuramente vão seguir para Belas-Artes.

Hoje estou já estou com internet, tv e telefone fixo, mas só está ligado e confinado ao meu quarto porque nos escritórios e salas ainda não se pode entrar e o rapaz não pode fazer a ligação. Este fim de semana o chão vai ser posto assim como os armários novos da cozinha, resultado, não posso ainda arrumar a loiça e na sala e casa de jantar também não e à varanda nem posso chegar porque está cheia de pacotes, ainda bem que não chove. Ainda não tenho as máquinas ligadas e daqui a pouco não tenho roupa para vestir, pois se a lavar à mão ainda não tenho estendal.

Bom, mas felizmente aqui estou a escrever no blogue e a ver um pouco de TV ao mesmo tempo. A exaustão deprime-me. Estou estoirada de todo e com muito mau humor por causa das dores musculares.

À pouco telefonou-me a Celeste a oferecer ajuda, aliás tem-me oferecido a sua colaboração mais de uma vez, mas só para a semana eu vou necessitar. Prefiro assim, custa-me pedir ajuda, gosto daquela que é oferecida de forma voluntária porque essa de certeza é sem esforço, pois quando pedimos nunca sabemos se do outro lado a altura é oportuna e eu só quero a ajuda espontânea, acho que é a melhor. Ontem e hoje os meus cunhados estiveram e vão estar cá mais a minha sobrinha a ajudar na arrumação os livros. A Marta tem sido fantástica e a Isabel preciosa no fornecimento de refeições. O Sr. Manuel e a mulher mais a Bilocas são um trio excepcional para as arrumações e colocação de tudo em ordem.

Daqui da minha janela sinto que estou num dos bairros mais agradáveis de LIsboa, com tudo por perto.

Minha Lisboa, finalmente.