quinta-feira, 27 de setembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

E aqui está a última que faltava para ser apresentada e que pertence à comunidade de leitores é a da esquerda, mas a da direita já foi postada como membro efectivo da comunidade.


Mais uma amiga da comunidade de leitores, a que está de cabelo branco curtinho. Das presentes na comunidade só falta apresentar uma


Ontem grande encontro da comunidade de leitores. Somos 9, comigo dez e vão entrar mais três pessoas. Ontem foi discutido «O Bolor» de Augusto Abelaira e depois os bolinhos de sempre trazidos pelas amigas. Este grupo existe desde 2009. Eis aqui uma opinião de José Alexandre Ramos 
«Segundo os críticos e estudiosos este romance de Augusto Abelaira é considerado um dos livros que marcaram a passagem à pós-modernidade na literatura portuguesa. Foi editado pela primeira vez em 1968. Pelo estilo muito próprio do autor, estilo este presente ao longo da sua obra, trata-se, sem dúvida, de um romance criativo que ultrapassa qualquer classificação ou estilo que se queira atribuir, e que aponta a um modelo de sociedade cujos valores, à época em que foi escrito (também o tempo da acção), quase nada já tinham a ver com as mudanças que surgiram no quotidiano, na consciência e no comportamento das pessoas. 


É o retrato da decadência do casamento, tema muito abordado em vários romances de Augusto Abelaira. Através de um diário, Humberto, personagem central de um triângulo amoroso, coloca-se perante algumas questões relacionadas com a sua relação conjugal, observando o seu comportamento e o de sua mulher, Maria dos Remédios. Ao mesmo tempo vai tomando consciência do terceiro elemento, Aleixo, amigo íntimo, que de forma subversiva leva Humberto a expor-se perante a evidência da desagregação do seu casamento. 



A dada altura, o diário é tomado pelas outras duas personagens, e o jogo narrativo assume contornos irónicos, onde cada um defende a sua perspectiva perante os outros pólos. A ironia estará se o diário, começado pela mão de Humberto, e desviado do seu propósito original para dar lugar a uma confissão a três vozes, não será de todo a imaginação do próprio Humberto face aos factos reais – numa atitude de auto-desculpa e vitimização? 



A certeza que temos é que os factores para o desmoronamento conjugal estão lá todos: a monotonia, os clichés, o conformismo e o inconformismo, a insegurança, a solidão, o desejo de um recomeço. O próprio conceito de amor conjugal é colocado em questão. A busca da resposta a um porquê elucida-nos sobre a frustração que precipita o fim. 



Não se trata de saber como se desenvolve e acaba uma história onde um casal se afasta pela acção de um terceiro elemento, mas antes da tomada de consciência, pelos três pólos deste triângulo, dos elementos que determinam uma ruptura e exigem uma mudança. Elementos esses arrastados, esticados, desgastados, bolorentos. 



Uma leitura para introspecções. Um livro sobre a crise conjugal, infinitamente actual. »

sábado, 22 de setembro de 2012

Hoje dia de grandes actividades com os meus netos no Rossio nos stands da Leya. Desenhos, pinturas, recortes, livros, colagens. Enfim um sem número de brincadeiras que duraram duas horas. Temos de aproveitar ao máximo todas as actividades gratuitas que irão decorrer no inverno. Depois de um almoço frugal, voltámos para casa. Vou buscar o meu marido que está a fazer uma visita guiada num museu de arte e vamos para o Ribatejo.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Olhem para algumas das simpáticas amigas que fazem parte da comunidade de leitores. Faltam quatro, porque elas são 9, comigo dez. Mas vou procurar fotos delas e junto aqui.





O Sudoeste asiático está a mudar...


Três actividades interessantes nestas duas semanas:
1ª. actividade: O filme terapia para dois. Sendo uma história transversal a tantos casais e quase que se poderia denominar banal os dois artistas Meryl Streep, Tommy Lee Jones, salvam-na um pouco mas é uma desilusão. No entanto o problema em si não é a terapia que o salva. Não acredito em nada disto. 
2ª. actividade: Ida à Comporta onde tive um encontro com a Rede Portuguesa de Museus, por causa do Museu do Arroz realizado por mim, correu muitíssimo bem.
3ª. actividade: A despedida do meu filho mais velho, jornalista, que vai fazer uma grande viagem aos Estados Unidos e que coincidiu com os anos dele. Foi tão bom ver os meus netos a soprarem o bolo com o tio Tato. No dia anterior ele tinha realizado uma grande festa para os amigos e ele tem tantos amigos que disseram presente e lhe deram milhares de músicas.
E assim se vai passando o tempo. Amanhã outra vez netos de manhã e depois Ribatejo.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Foto: Esta é para partilhar até à exaustão!

Esta mulher subiu 300% na minha consideração


Maria Teresa Horta recusa receber prémio literário das mãos de Passos Coelho

 Por PÚBLICO, Lusa
A escritora já informou a Fundação Casa de Mateus da sua decisãoA escritora já informou a Fundação Casa de Mateus da sua decisão (Enric Vives-Rubio)
 A escritora Maria Teresa Horta, distinguida com o Prémio D. Dinis pelo romance “As Luzes de Leonor”, disse esta terça-feira à Lusa que não o aceita receber das mãos do primeiro-ministro, conforme o previsto.
A entrega do Prémio D. Dinis esteve agendada para dia 28, sexta-feira da próxima semana, numa cerimónia com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto, cujo júri é formado por poetas, os meus pares mais próximos - pois sou sobretudo uma poetisa, e que me honra imenso -, ir receber esse prémio das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”, explicou Maria Teresa Horta à Lusa.

“Sempre fui uma mulher coerente; as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência”, salientou a escritora que acrescentou: “Sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.

Para Maria Teresa Horta, “o primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.

A autora afirmou que “o país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”.

“Não recuso o prémio que me enche de orgulho e satisfação, recuso recebê-lo das mãos do primeiro-ministro”, deixou claro Maria Teresa Horta.

A escritora disse que já informou a Fundação Casa de Mateus da sua decisão, assim como a sua editora e falou com cada um dos membros do júri.

A premiada salientou ainda a “satisfação” que lhe deu ter sido distinguida “por um júri que representa três gerações de poetas: o Vasco Graça Moura que é da minha [geração], o Nuno Júdice, que é da seguinte, e o Fernando Pinto do Amaral, que é a mais nova”.

No sítio da Fundação Casa de Mateus, na Internet, é afirmado que “a sessão solene de entrega do Prémio será agendada brevemente”.

O Prémio Literário D. Dinis, instituído pela Fundação da Casa de Mateus, foi atribuído por unanimidade à escritora, pela obra “As luzes de Leonor. A marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis”, editado pelas Publicações D. Quixote.

Instituído em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o galardão é atribuído a uma obra literária - de poesia, ensaio ou ficção - publicada no ano anterior ao da atribuição do prémio.

“As Luzes de Leonor”, obra editada em 2011, é um romance sobre a vida da marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre (1750-1839), neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se destacou na história literária e política de Portugal num período denominado como “o século das luzes”.

D.ª Leonor de Lorena e Lencastre é avó em quinto grau de Maria Teresa Horta, nascida em 1937, em Lisboa.

Maria Teresa Horta estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, foi jornalista e activista do Movimento Feminista de Portugal, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, com quem escreveu o livro “Novas Cartas Portuguesas”.

“Amor Habitado” (1963), “Ana” (1974) e “O Destino” (1997) contam-se entre mais de duas dezenas de obras publicadas da escritora.

N

domingo, 16 de setembro de 2012

Eu estive aqui

Foto: Av. de Berna - Lisboa

Ontem de manhã fui com as minhas netas, o meu marido e a minha filha mais velha ao Castelo de S. Jorge, foi uma experiência que eu senti que foi muito importante para elas, cada uma com o seu caderno de notas, caneta e lápis para fazerem desenhos. O castelo de S. Jorge está um espaço agradável e cheio de gente. Fui ver a exposição resultante das escavações e achei os artefactos lindos, mas infelizmente inseridos numas vitrinas horizontais  e estas mais pareciam de uma confeitaria com mostra de pastéis de nata. É necessário estar atenta aos suportes, eles são fundamentais numa exposição.
Depois piquenique,  quase duas horas no parque infantil do jardim da estrela nos aparelhos. Foi fantástico e a seguir a mãe foi buscá-las e nós fomos para a manifestação, pelo futuro dos nossos filhos e dos nossos netos.
A foto é do site viajando pela Europa.




sexta-feira, 14 de setembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Abebe Selassie diz que "se houver apenas austeridade", a economia portuguesa "não vai sobreviver" e revela que a ideia de cortar o salários dos trabalhadores do privado foi do Governo e não uma exigência da troika.
A troika recusa a ideia de que a decisão do Governo em cortar o salários dos trabalhadores do privado, para reduzir a taxa social única (TSU) das empresas, tendo sido uma imposição da troika.

Em entrevista ao “Público”, cujo excerto foi esta noite antecipado no site do diário, Abebe Selassie diz que os cortes salariais foram uma ideia do Governo e que qualquer outra medida geraria o mesmo debate.

Para o chefe de missão do FMI em Portugal, o aumento da contribuição dos trabalhadores é uma forma “criativa” de resolver o problema do défice e da competitividade. Quanto ao impacto no salário dos trabalhadores do sector privado, Selassie admite que a medida “tem de ser calibrada, para que o impacto sobre os pobres seja tido em conta”.

No parlamento esta tarde o Ministro das Finanças também assumiu a paternidade do programa de ajustamento, depois da troika dizer que o programa não era seu.

Na entrevista ao “Público”, o responsável do FMI alerta também que “se o programa for apenas austeridade, a economia não vai sobreviver”, sendo por isso que foi dado mais um ano a Portugal para o País atingir um défice abaixo dos 3%.

terça-feira, 11 de setembro de 2012



CARTA AO PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL

Exmo. Senhor Primeiro Ministro

Hesitei muito em dirigir-lhe estas palavras, que mais não dão do que uma pálida ideia da onda de indignação que varre o país, de norte a sul, e de leste a oeste. Além do mais, não é meu costume nem vocação escrever coisas de cariz político, mais me inclinando para o pelouro cultural. Mas há momentos em que, mesmo que não vamos nós ao encontro da política, vem ela, irresistivelmente, ao nosso encontro. E, então, não há que fugir-lhe.

Para ser inteiramente franco, escrevo-lhe, não tanto por acreditar que vá ter em V. Exa. qualquer efeito  —  todo o vosso comportamento, neste primeiro ano de governo, traindo, inescrupulosamente, todas as promessas feitas em campanha eleitoral, não convida à esperança numa reviravolta! — mas, antes, para ficar de bem com a minha consciência. Tenho 82 anos e pouco me restará de vida, o que significa que, a mim, já pouco mal poderá infligir V. Exa. e o algum que me inflija será sempre de curta duração. É aquilo a que costumo chamar “as vantagens do túmulo” ou, se preferir, a coragem que dá a proximidade do túmulo. Tanto o que me dê como o que me tire será sempre de curta duração. Não será, pois, de mim que falo, mesmo quando use, na frase, o “odioso eu”, a que aludia Pascal.

Mas tenho, como disse, 82 anos e, portanto, uma alongada e bem vivida experiência da velhice — a minha e da dos meus amigos e familiares. A velhice é um pouco — ou é muito – a experiência de uma contínua e ininterrupta perda de poderes. “Desistir é a derradeira tragédia”, disse um escritor pouco conhecido. Desistir é aquilo que vão fazendo, sem cessar, os que envelhecem. Desistir, palavra horrível. Estamos no verão, no momento em que escrevo isto, e acorrem-me as palavras tremendas de um grande poeta inglês do século XX (Eliot): “Um velho, num mês de secura”... A velhice, encarquilhando-se, no meio da desolação e da secura. É para isto que servem os poetas: para encontrarem, em poucas palavras, a medalha eficaz e definitiva para uma situação, uma visão, uma emoção ou uma ideia.

A velhice, Senhor Primeiro Ministro, é, com as dores que arrasta — as físicas, as emotivas e as morais — um período bem difícil de atravessar. Já alguém a definiu como o departamento dos doentes externos do Purgatório. E uma grande contista da Nova Zelândia, que dava pelo nome de Katherine Mansfield, com a afinada sensibilidade e sabedoria da vida, de que V. Exa. e o seu governo parecem ter défice, observou, num dos contos singulares do seu belíssimo livro intitulado The Garden Party“O velho Sr. Neave achava-se demasiado velho para a primavera.” Ser velho é também isto: acharmos que a primavera já não é para nós, que não temos direito a ela, que estamos a mais, dentro dela... Já foi nossa, já, de certo modo, nos definiu. Hoje, não. Hoje, sentimos que já não interessamos, que, até, incomodamos. Todo o discurso político de V. Exas., os do governo, todas as vossas decisões apontam na mesma direcção: mandar-nos para o cimo da montanha, embrulhados em metade de uma velha manta, à espera de que o urso lendário (ou o frio) venha tomar conta de nós. Cortam-nos tudo, o conforto, o direito de nos sentirmos, não digo amados (seria muito), mas, de algum modo, utilizáveis: sempre temos umas pitadas de sabedoria caseira a propiciar aos mais estouvados e impulsivos da nova casta que nos assola. Mas não. Pessoas, como eu, estiveram, até depois dos 65 anos, sem gastar um tostão ao Estado, com a sua saúde ou com a falta dela. Sempre, no entanto, descontando uma fatia pesada do seu salário, para uma ADSE, que talvez nos fosse útil, num período de necessidade, que se foi desejando longínquo. Chegado, já sobre o tarde, o momento de alguma necessidade, tudo nos é retirado, sem uma atenção, pequena que fosse, ao contrato anteriormente firmado. É quando mais necessitamos, para lutar contra a doença, contra a dor e contra o isolamento gradativamente crescente, que nos constituímos em alvo favorito do tiroteio fiscal: subsídios (que não passavam de uma forma de disfarçar a incompetência salarial), comparticipações nos custos da saúde, actualizações salariais — tudo pela borda fora. Incluindo, também, esse papel embaraçoso que é a Constituição, particularmente odiada por estes novos fundibulários. O que é preciso é salvar os ricos, os bancos, que andaram a brincar à Dona Branca com o nosso dinheiro e as empresas de tubarões, que enriquecem sem arriscar um cabelo, em simbiose sinistra com um Estado que dá o que não é dele e paga o que diz não ter, para que eles enriqueçam mais, passando a fruir o que também não é deles, porque até é nosso.

Já alguém, aludindo à mesma falta de sensibilidade de que V. Exa. dá provas, em relação à velhice e aos seus poderes decrescentes e mal apoiados, sugeriu, com humor ferino, que se atirassem os velhos e os reformados para asilos desguarnecidos, situados, de preferência, em andares altos de prédios muito altos: de um 14º andar, explicava, a desolação que se comtempla até passa por paisagem. V. Exa. e os do seu governo exibem uma sensibilidade muito, mas mesmo muito, neste gosto. V. Exas. transformam a velhice num crime punível pela medida grande. As políticas radicais de V. Exa, e do seu robôtico Ministro das Finanças — sim, porque a Troika informou que as políticas são vossas e não deles... — têm levado a isto: a uma total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página.

Falei da velhice porque é o pelouro que, de momento, tenho mais à mão. Mas o sofrimento devastador, que o fundamentalismo ideológico de V. Exa. está desencadear pelo país fora, afecta muito mais do que a fatia dos velhos e reformados. Jovens sem emprego e sem futuro à vista, homens e mulheres de todas as idades e de todos os caminhos da vida — tudo é queimado no altar ideológico onde arde a chama de um dogma cego à fria realidade dos factos e dos resultados.Dizia Joan Ruddock não acreditar que radicalismo e bom senso fossem incompatíveis. V. Exa. e o seu governo provam que o são: não há forma de conviverem pacificamente. Nisto, estou muito de acordo com a sensatez do antigo ministro conservador inglês, Francis Pym, que teve a ousadia de avisar a Primeira Ministra Margaret Thatcher (uma expoente do extremismo neoliberal), nestes  termos: “Extremismo e conservantismo são termos contraditórios”. Pym pagou, é claro, a factura: se a memória me não engana, foi o primeiro membro do primeiro governo de Thatcher a ser despedido, sem apelo nem agravo. A“conservadora” Margaret Thatcher — como o “conservador”Passos Coelho — quis misturar água com azeite, isto é, conservantismo e extremismo. Claro que não dá.

Alguém observava que os americanos ficavam muito admirados quando se sabiam odiados. É possível que, no governo e no partido a que V. Exa. preside, a maior parte dos seus constituintes não se aperceba bem (ou, apercebendo-se, não compreenda), de que lavra, no país, um grande incêndio de ressentimento e ódio. Darei a V. Exa. — e com isto termino — uma pista para um bom entendimento do que se está a passar. Atribuíram-se ao Papa Gregório VII estas palavras: “Eu amei a justiça e odiei a iniquidade: por isso, morro no exílio.” Uma grande parte da população portuguesa, hoje, sente-se exilada no seu próprio país, pelo delito de pedir mais justiça e mais equidade. Tanto uma como outra se fazem, cada dia, mais invisíveis. Há nisto, é claro, um perigo.


De V. Exa., atentamente,

Eugénio Lisboa

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Foto: Sábado |15 de Setembro | Lisboa
Mais informação aqui:
https://www.facebook.com/events/402643499798144/
Outros locais do país ver aqui:
http://www.queselixeatroika15setembro.blogspot.pt/
Foto: que cesse o medo. que sopre o vento.

José Afonso - Os Vampiros (ao vivo no Coliseu)


Ontem depois de voltar de Alpiarça passámos por Arruda dos Vinhos, fui ver a igreja matriz que é linda, só tive pena de a terra estar tão mal tratada. Não há dúvida que nós não percebemos nada de turismo, as casas típicas todas em ruína, o centro histórico por recuperar e à volta da igreja as casas podiam estar melhores. Que paranóia que foi a construção de casas tão feias por esse país em vez de recuperar as da própria região. Que saloiada na construção civil.
Hoje todos os meus netos começaram as aulas a sério. Foi uma graça ver a Francisca com os seus livros e cadernos para o 1º. ano do ensino básico e com as suas actividades extra-curriculares. Ela gosta muito de desporto, veremos os interesses dos outros, quando chegarem aos 6 anos que é a idade que ela fará no fim de Outubro.
O que eu desejo acima de tudo é que eles sejam cultos e contribuam para a evolução do país nas áreas profissionais que escolherem e que o objectivo fundamental das suas vidas não seja somente ganhar dinheiro, porque ricos e parolos temos muitos no nosso país infelizmente. Solidários, cultos e sábios escasseiam cada vez mais.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Percebem porque é que eu sou vegetariana



Após o chefe de cozinha e ativista Jamie Oliver descobrir - e divulgar em seu programa de TV - que a rede McDonald's utiliza hidróxido de amônio para converter sobras de carne gordurosas e

m recheio para seus hambúrgueres nos Estados Unidos, a marca anunciou que mudará a receita, segundo informações do jornal Mail Online. "Estamos comendo um produto que deveria ser vendido como a carne mais barata para cachorros e, após esse processo, dão o produto para humanos", disse Oliver. "Por que qualquer ser humano sensato colocaria carne com amônio na boca de suas crianças?", questiona.

SIGNIFICADO DE HIDRÓXIDO DE AMÔNIO

O hidróxido de amônio, de fórmula química NH4OH é uma base solúvel e fraca, só existe em solução aquosa quando faz-se o borbulhamento de amônia (NH3) em água.

Hidróxido de Amônio não é considerado cancerígeno pela OSHA.

Resumo de riscos: Nocivo quando ingerido, inalado e absorvido pela pele. Extremamente irritante para mucosas, sistema respiratório superior, olhos e pele.

Efeitos agudos: A inalação pode causar dificuldades na vítima como consequência: espasmos, inflamação e edema de garganta, pneumonia química e edema pulmonar.

Efeitos crônicos: A exposição repetida ao produto pode causar tosse, respiração ruidosa e ofegante, laringite, dor de cabeça, náusea, vômito e dor abdominal.

Jamie Oliver denunciou uso de hidróxido de amônio pela rede McDonald's para converter sobras de carne gordurosas em recheio para seus hambúrgueres nos Estados Unidos. A empresa anunciou que vai mudar sua receita de hambúrguer. [3]

Órgãos afetados: Estômago e pulmões.

Querido Ricardo

35 anos é mais uma época de mudança, de sete em sete anos existem acontecimentos na nossa vida que nos transformam e a viagem à USA durante tanto tempo vai ser um deles. Que bom e ainda por cima estás tão bonito por dentro e por fora, estás tão bem e essa viagem vai ser um êxito. Obrigada pelo convite de 19 para 20, não sei se poderei ir porque ficarei certamente com as meninas para a tua irmã poder participar nesse grande evento, mas tenho uma série de músicas para ti. Vou finalmente poder parafrasear João de Deus no seu poema. Beijos grandes.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Informação retirada da:

Tugaleaks

segunda-feira, 3 de setembro de 2012