quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bom Ano a todos os amigos e amigas on-line.

Vou-te copiar Tomás, mas achei o máximo.

Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo (se já decorou, não precisa de continuar a ler) Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo Muita Saúde Bom Ano Novo.

Bjs e abraços para todos(as)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Uma certa lentidão me invade

Estou lenta, tenho tanto para fazer e faço-o lentamente como que a saborear cada momento que passa. Levo tempo a tomar banho, a vestir-me e a sair de casa. Apetece-me estar em meditação o tempo todo, talvez para arranjar soluções para mim, para a minha família para o mundo. O silêncio é tão importante em certas alturas. Silêncio e nada mais.

Silêncio

Assim como do fundo da música
brota uma nota
que enquanto vibra cresce e se adelgaça
até que noutra música emudece,
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem.

Octavio Paz, in "Liberdade sob Palavra"
Tradução de Luis Pignatelli

A Festa do Silêncio

Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.

Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.

Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.

António Ramos Rosa, in "Volante Verde"

Acordar com este pensamento japonês.....


As dificuldades são como as montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Adormecer com Carlos Drummond de Andrade

Receita de Ano Novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

O fim do ano é tempo de reflexão....


O fim do ano é tempo de reflexão e o ano novo é tempo de recomeçar.

Recomeça….

Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…

Miguel Torga

Acordar com Alberto Caeiro...


Hoje de manhã saí muito cedo  Hoje de manhã saí muito cedo, Por ter acordado ainda mais cedo E não ter nada que quisesse fazer...  Não sabia que caminho tomar Mas o vento soprava forte, varria para um lado, E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.  Assim tem sido sempre a minha vida, e Assim quero que possa ser sempre -- Vou onde o vento me leva e não me Sinto pensar.                  

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ontem foi mais uma refeição de Natal. Comeram-se os restos.








Ontem voltaram cá a casa o meu filho mais novo com a mulher e o meu neto. Estou francamente admirada com a evolução da criança. Já reconhece as letras todas do abecedário e os números até dez, dizendo na sua fala os nomes. Só tem 21 meses. O meu neto e as minhas netas são muitos especiais, desculpem a falta de modéstia, mas são mesmo muito curiosos, imaginativos e sobretudo inteligentes.
Comemos os restos, conversámos, o António fez muitos desenhos e pediu para nós escrevermos letras e números, sua grande paixão. A Windy esteve sempre em cima do acontecimento e ao fim da tarde o senhor Manuel foi lá levar a casa deles a garagem e quando eu telefonei já tinha lá dentro além dos carrinhos que eu dei, os carrinhos que ele tinha lá em casa. Só falta o autocarro e o eléctrico, porque de resto tem carros de todas as qualidades. A casinha das bonecas também parte hoje para casa das minhas netas.
Foi bom, foi muito bom. Custa muito é quando se vão embora para casa, mas é assim.
Nesta semana vou arrumar os meus papéis e trabalhar no duro na preparação dos vários trabalhos que tenho em Janeiro.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ontem foi dia de Natal com amigos à mesa.


Tal como me comprometi passarei o dia de Natal com amigos que não tenham cá família. E começou ontem. Vieram cá a Pi e o António Luís, enquanto os meus filhos foram para casa das outras famílias. Foi um dia bem passado. Eles como foram professores da escola de enfermagem em saúde mental (ela) e ele enfermeiro dentro da mesma área têm muitas memórias para contar. Uma delas é que o António tinha um doente pintor, há muitos anos, um doente que era muito talentoso e oferecia-lhe os quadros que pintava, como o meu marido gostava muito de um dos quadros ele ofereceu-o. São pessoas muito queridas que eu acompanharei até ao fim da minha vida. É difícil ser-se cristão e coerente nos dias de hoje, mas acho que uma dos elementos fundamentais para se ser isto tudo tem a ver com o amor às pessoas. O amor é o medicamento melhor neste mundo tão frio e tão globalizante.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Que noite maravilhosa...





















A família reuniu-se e foi uma noite maravilhosa. A comida estava óptima, as crianças alegres e a mostrarem os seus avanços cognitivos e emocionais. As velhotas sentadas à lareira, os mais novos à volta da mesa. O amigo secreto teve muito êxito, não se gastou muito dinheiro e todos tivemos uma prenda. As crianças foram as mais favorecidas. O Sr. Manuel é um artista fez uma casa de bonecas maravilhosa, a garagem ficou um lindo móvel para eles se meterem lá dentro e brincarem com os carrinhos e o comboio, mas não resultou tão bem como a casinha, no entanto como o móvel é muito bonito serve para lá colocar imensos brinquedos que ele tem no quarto. Ao princípio os brinquedos estavam tapados com um lençol, depois como por artes mágicas eles apareceram e foi um delírio.
A minha cunhada fez os fritos tradicionais de Natal muito bem feitos e as broas que eram tradição da avó Maria que morreu com 96 anos. Eu fiz as farófias e o arroz doce e comprei um bolo de suspiro. A avó Tó sogra da minha cunhada também com 82 anos fez uma mousse de chocolate maravilhosa, havia bolo rei, enfim todos os doces desta época.
Na distribuição dos presentes a Quica esteve muito activa. Já entende o Natal, os outros mais novos andavam de um lado para o outro e de maneira nenhuma adormeceram. É Natal.
Aqui fica a repostagem de uma noite feliz.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dias com coisas boas e más. E já agora Bom Natal para todos vós. Deixo-vos com estes bébés-Natal










Ontem foi um dia bom. Estive de tarde com 12 crianças entre os 5 e os 10 anos na Casa das Histórias - Paula Rego, a Sara Barriga foi espectacular no programa de serviço educativo que arranjou. É mesmo muito querida. As crianças eram igualmente fabulosas e a sessão decorreu durante duas horas de uma forma entusiasmada e criativa. Obrigada Sara.
Quando saí do museu li uma mensagem da minha filha mais nova dizendo-me que a minha netinha Margota estava cheia de febre no hospital. Telefonei, telefonei mas não consegui contactá-la, fui então ao Hotel Pestana Palace onde a minha querida amiga Zé oferecia um lanche de anos às suas amigas. Foi querida, mas todos notaram que eu estava triste por causa da minha neta. Finalmente pude falar com a minha filha e fiquei aliviada ao saber que tudo estava bem, graças a Deus, foi uma otite que dá muita febre, mas tudo está bem, a minha querida filha é que ficou cheia de nervos como mãe extremosa que é.
O Carlinhos da Zé mandou-me fotos do lanche. Vou colocá-las no blogue.
Hoje fui ao Alentejo com os designers por causa do museu que vai inaugurar em Fevereiro, estou entusiasmada porque o trabalho tem corrido maravilhosamente, eu depois dou-vos notícias, fui ainda com a minha filha mais velha terminar as compras de Natal. Penso que o meu neto e as minhas netas vão ter uma surpresa.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Hoje foi a festa de Natal da Associação dos passeios e viagens





















































Hoje partimos de manhã cedo para o Montijo e apesar de ser uma cidade que as pessoas pensam que não tem história nem património, enganam-se. Chegámos e visitámos a linda igreja paroquial, com belas telas maneiristas, em seguida fomos à Misericórdia e acompanhados por um excelente guia da autarquia e pelo nosso admirável guia claro. Vimos a igreja e em seguida o museu, que não é museu, é simplesmente uma sala de exposições, o museu foi desmantelado e agora nas lindas paredes com pinturas murais e tetos de estuque estão encostadas horrorosas secretárias, estantes a tapar as pinturas das paredes e caixotes de cartão encostadas às mesmas. Como é possível que a cidade do Montijo não tenha um museu que explique a antiga Aldeia Galega, a vinda de gente do Algarve para o negócio das cortiças e gente do Norte para o negócio das carnes que explica e muito o que é hoje esta cidade. A mala-posta e o aparecimento e desaparecimento do ramal para transportes de mercadorias. Nada, a não ser uma exposição de Jorge Peixinho, fora do contexto, e se está exposto é porque ele foi um dos maiores vultos da música concreta e é filho da terra.
Fiquei triste, muito triste com a falta de preocupação do poder local pela identidade de um povo.
Vimos um belo exemplar de moinho de maré, com uma boa recuperação.
Almoçámos na Moita, num antigo armazém de depuração de ostras ao pé do estuário do Tejo. A paisagem era deslumbrante e o Tomás até nos chamou para vermos o por do sol que estava lindo.
Dançámos, cantámos e mais uma vez os queridos associados deram-me a mim e ao meu marido lindas prendas, um livro sobre Caravaggio e a mim mais um tinteiro para a nossa colecção de tinteiros. Gosto imenso deles e eles de mim, creio. Fiquei a saber que a Nely vê todos os dias o meu blogue e fotografei a careca do António Luís.
Vou continuar com a comunidade de leitores e vou-lhes passar o trabalho que eu fiz sobre as mulheres em próximas viagens.