Tal como me comprometi passarei o dia de Natal com amigos que não tenham cá família. E começou ontem. Vieram cá a Pi e o António Luís, enquanto os meus filhos foram para casa das outras famílias. Foi um dia bem passado. Eles como foram professores da escola de enfermagem em saúde mental (ela) e ele enfermeiro dentro da mesma área têm muitas memórias para contar. Uma delas é que o António tinha um doente pintor, há muitos anos, um doente que era muito talentoso e oferecia-lhe os quadros que pintava, como o meu marido gostava muito de um dos quadros ele ofereceu-o. São pessoas muito queridas que eu acompanharei até ao fim da minha vida. É difícil ser-se cristão e coerente nos dias de hoje, mas acho que uma dos elementos fundamentais para se ser isto tudo tem a ver com o amor às pessoas. O amor é o medicamento melhor neste mundo tão frio e tão globalizante.
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