sábado, 19 de julho de 2008

A tradição permanece nas praias portuguesas

O vendedor de bolas de berlim, a memória que perdura desde a minha infância. Todas as manhãs e todas as tardes ele passa com o seu típico carrinho e logo um burburinho à sua volta feito de crianças e de adultos gritam «quero duas bolas, uma bola, cinco bolas.....».
Hoje elas vêm dentro de um pequeno saco de plástico, ao contrário de outrora que eram embrulhadas em papel. A este vendedor algarvio foi-lhe perguntado por uma das minhas filhas, quantas bolas vendia por dia. Duzentas a trezentas, respondeu ele e num dia excepcional quinhentas, concluiu com um largo sorriso.

Os nossos quotidianos fazem-se destas pequenas coisas e destas memórias que ligam o passado ao presente e são factores de minutos de alegria e felicidade.

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