segunda-feira, 14 de julho de 2008

Estou de férias desde 12 de Julho. Não me perguntem o que se passa no mundo que eu não sei.








Gosto deste mar e deste verde. Gosto desta temperatura amena e do sorriso da minha neta. Gosto de ver o ar descontraído das pessoas em férias, esquecendo dores e mágoas. Seja uma semana ou mais, uns dias de férias no Algarve sabem sempre bem ao coração.

Este azul é o azul ameno das terras algarvias cheias de betão que magoam a falésia nalguns casos, noutros lugares este Algarve surge como uma benção divina que nos reconforta e anima.

Gosto também das novas tecnologias que me permitem trazer o meu computador e ter net em qualquer sala, jardim ou varanda aberta para o verde que me enche o olhar.

Esta simbiose de verde e mar em que me encontro faz-me lembrar um poeta que para mim é querido: Lorca

Verde que te quero verde

Sinto o abraço mineral dos montes/ que me envolve o corpo e me faz planta. Saio da galáxia da cidade e transformo-me no ar em coisa leve:/ deixo de falar e apenas vivo. /Então eu sou, e os pássaros flutuam por cima dos pinhais./ Sou eu, verde no verde que cobre o dia inteiro./ Transformo-me em ausência, vou-me embora /coberta de flores ainda em botão./Sou eu enquanto alcanço a terra e os montes me dizem o que são.

Federico Garcia Lorca (enviado por Olegário Paz)

1 comentário:

Carmim disse...

Férias só são realmente férias se conseguismos abstrair-nos um pouco dos problemas do mundo.
Boas férias.
Beijo.