Nos museus procuramos sedimentar a memória do que já não existe, através dos protagonistas ainda vivos. Eles permitem-nos reconstituir aquilo que foram os seus quotidianos e história local. Os testemunhos fisicos dos edifícios podem ter sido destruídos pela voragem dos tempos, mas a «voz» dos que lá viveram não morre e fica perpetuada nas paredes de um museu. Esta é uma imagem da quinta da Alagoa, ex-libris de Carcavelos. Ela quase não existe, mas na toponímia e na memória das pessoas, ela está viva e dialoga com as gerações futuras. Faz parte da paisagem. Obrigada família Rompana/Teixeira Bastos , esta imagem fará parte do futuro «Museu da Vinha e do Vinho de Carcavelos», na adega da quinta do Barão.
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