Na segunda feira passada fui ver a exposição que está no Museu de Electricidade com a minha amiga Isabel, globalmente gostei da exposição, mas mais da 1ª. parte do que da segunda em termos museográficos. O mais interessante do discurso museológico é sem sombra de dúvida a multimédia que nos faz compreender a exposição. Não excedeu as minhas expectativas pois certos núcleos são confusos e o catálogo é péssimo.
Na terça feira e quarta feira fui com três queridas amigas passar dois dias a Ferreira do Zêzere e Constância. Foi bom e uma limpeza para os olhos: o Lago Azul em Ferreira do Zêzere, Constância terra onde Camões passou dois anos desterrado porque amou quem não devia, existe um belo jardim em sua memória com variadas árvores e com poemas de Luís de Camões referentes a essas árvores, encontrámos lá duas encantadoras crianças de 5 e 3 anos, tia e sobrinho, com a avó e mãe simultaneamente, a menina de cinco anos sabia o nome das árvores de cor e foi uma guia fantástica. Parabéns Sílvia. Também adorei a junção do Zêzere com o Tejo, paisagem deslumbrante e na Hospedaria onde ficámos em Constância, estreada em Janeiro de 2010, fomos tratados ao nível de hotel de 5 estrelas. Tudo muito bom. As minhas amigas estavam o máximo sentiram-se umas princesas. A igreja matriz de Constância tem uma pintura de Malhoa no teto, linda e vimos ainda o Museu privado do poeta e actor Vasco de Lima Couto, numa casa de uma traça do século XIX ou ainda mais antiga. Ainda havia um museu sobre as actividades marítimas o que eu acho muito bem, preservando assim a identidade da terra.
A partir de 4ª. feira tive as duas cerejinhas cá em casa até domingo foi a 100 à hora, praia, piscina, pinturas, bicicleta, baloiço, escorrega, patins, histórias, passeio etc., etc. Foi óptimo para mim que emagreci um Kgª. No sábado tive novamente um almoço de Verão com vinte pessoas, por isso pedi a duas filhas museológicas que trabalham em serviços educativos que me ajudassem e tiveram desde as dez às seis da tarde, e as minhas netas foram impecáveis, claro com duas meninas só com a atenção concentradas nelas. Verifiquei que a educação que os pais lhes dão é segura e muito boa. Elas portaram-se impecavelmente perante os convidados. Como eles eram na maioria pintores, e havia também historiadores de arte, a conversa foi arte, arte, arte. O mais interessante foram os quadros que eles nos ofereceram. A galeria cresce. E agora cá estou eu a descansar pois elas foram com os pais para o Alentejo e só voltam 4ª. feira para a avó. Vida abençoada.
Como a bateria da máquina está a carregar coloco as fotos daqui a pouco.
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