quarta-feira, 4 de junho de 2008

Encarnação involuntária



(...)Às vezes, quando vejo uma pessoa que nunca vi, e tenho tempo para observá-la, eu me encarno nela e assim dou um grande passo para conhecê-la. E essa intrusão numa pessoa, qualquer que seja ela, nunca termina pela sua própria auto-acusação: ao nela me encarnar, compreendo-lhe os motivos e perdôo. Preciso é prestar atenção para não me encarnar numa vida perigosa e atraente, e que por isso mesmo eu não queira o retorno a mim mesmo. (...)

2 comentários:

Um Momento disse...

E sim...
Bom momento de reflexão e um bom ensinamento( se algum dia o conseguirmos fazer:))

Deixo um beijo e o desejo de uma noite bem serena

(*)

Carla disse...

entendo esta sensação
beijos de bom fds