segunda-feira, 27 de junho de 2011

Maria - uma querida amiga









Tenho tido apoios desta amiga que nunca esquecerei. São amigas com quem eu posso fazer certos programas. Um dia destes fomos ao Museu Amália Rodrigues e sinceramente não gostei da museografia. Objetos muito pequenos, às montanhas, que de alguma maneira desfocalizavam o olhar do visitante das belas cómodas ou alguma pintura, jóias e outros objetos de arte decorativa para imensos objetos miniatura sem discurso museológico. Uma casa-museu é o local onde a pessoa vive e deixa o seu rasto, mas quando é trabalhado museologicamente tem de ser outra coisa, tem de ser limpo, não a limpeza do pó, apesar dessa ser também necessária, e este estava nesse aspeto impecável, mas limpo de memórias sobrepostas que asfixiam o olhar.
Depois fomos às docas, ainda vemos peixes passar e a tarde estava quente mas amena. Eu detesto calor em demasia, detesto viajar com calor, gosto de ter prazer em tudo o que faço e procuro que isso seja possível.
A partir de Julho vou para o Yoga e pasmem o mestre é o mesmo que eu tive quando tinha pouco mais de vinte anos e fiz yoga no bairro azul. Tudo dá a volta e tudo se encontra.
Não se esqueçam do convite. Ainda esta semana vou colocar aqui outro.

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