sexta-feira, 14 de maio de 2010

Acordar com algumas mensagens do Papa em Portugal


(...)No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas àquele Deus que falou no Sinai; àquele Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado até ao extremo (cf. Jo 13, 1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. Queridos irmãos e irmãs, adorai Cristo Senhor em vossos corações (cf. 1 Ped 3, 15)! Não tenhais medo de falar de Deus e de ostentar sem vergonha os sinais da fé, fazendo resplandecer aos olhos dos vossos contemporâneos a luz de Cristo, tal como a Igreja canta na noite da Vigília Pascal que gera a humanidade como família de Deus.(...)

1 comentário:

Anónimo disse...

E penso que este Papa discreto, timido, mas de uma inabalável tenacidade, conseguiu passar essa mensagem que referes.
A sua auto-critica à Igreja foi de uma coragem, de uma imolação que não me lembro de ver nos seus antecessores.
As pessoas têm dificuldade em ler nas entrelinhas, são mais fáceis de ver os sinais exteriores da palavra e do gesto que os extrovertidos realizam facilmente.
Mais dificil adivinhar a
profundidade, o valor escondido, a sensibilidade, o amor a Deus e aos homens sem alarde, quase anonimamente, ver a auréola não sobre a cabeça mas sim no brilho irradiante de um olhar.
Mané