Os espelhos Os espelhos acendem o seu brilho todo o dia Nunca são baços E mesmo sob a pálpebra da treva Sua lisa pupila cintila e fita Como a pupila do gato Eles nos reflectem. Nunca nos decoram Porém é só na penumbra da hora tardia Quando a imobilidade se instaura no centro do silêncio Que à tona dos espelhos aflora A luz que os habita e nos apaga: Luz arrancada Ao interior de um fogo frio e vítreo Sophia de Mello Breyner Andresen |
Um blogue intimista mas ao mesmo tempo aberto para os outros. Um blogue de reflexão sobre o mundo que me rodeia. Falar sobre este país e estas pessoas, falar de museus, bibliotecas, cinema, literatura, dança, teatro, política e sociedade. Enfim um blogue que desejo vivido.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Adormecer com Sophia de Mello Breyner Andresen
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário