Ontem finalmente pude encontrar-me com a minha querida amiga Molc, nome que nós por brincadeira lhe chamamos pois são as iniciais do seu nome. Ela passa metade do tempo em França e metade em Portugal. Foi uma grande investigadora (mais o seu marido o saudoso Henri) de museologia e é talvez a maior pensadora intelectual nesta área. Ainda trabalha muito e como já está reformada do CNRS, o maior centro de investigação científica de França, trabalha agora com mais calma e eu vou integrar alguns textos meus numa obra que ela está a realizar. Ela agora reformada, trabalha as horas que quer, vê quem quer e quando quer.
Falámos de tudo, das nossas vidas, da museologia portuguesa, ouvimos música e até falámos do Papa, particularmente naquela frase feliz que ele disse no CCB «(...) não façais só obras belas, tornai-vos pessoas belas(...), continuo a achar que a mensagem de Cristo é realmente importante para o mundo, mas continuo a dizer que o que mais me interessa é a minha relação com Deus, alguns membros da entourage da igreja quanto a mim afastam muito as pessoas dela.
À noite ela trouxe-me no seu pequeno Smart da sua casa em Lisboa à Parede e ainda lhe dei um cafézinho. Muito bom.
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