«Nélson de Matos, editor durante vários anos de Vargas Llosa em Portugal durante os seus anos na Dom Quixote, recebeu a notícia da distinção do escritor peruano com muita satisfação. “É um prémio merecidíssimo e que de facto tardava a ser atribuído.” O editor, agora responsável pelas Edições Nelson de Matos, reconhece que a lista dos candidatos a Nobel contemplava “outros autores, igualmente importantes”, mas destaca, por duas razões, a justiça da atribuição do prémio a Mário Vargas Llosa: “Por estar em atraso por parte da Academia, e por ser um grande escritor, com uma obra muito extensa e diversa, riquíssima sob todos os pontos de vista”. Da obra de Vargas Llosa, Nélson de Matos destaca “Conversa n’a Catedral”, “A Guerra do Fim do Mundo” e “A Tia Julia e o Escrevedor”. “São os seus livros mais conhecidos e mais importantes”, aponta. “Falam-nos quer da sua juventude, quer da sua vida de adulto no Peru onde nasceu, um país cheio de diversidades que aparecem bem relatadas nas suas histórias e de que a sua escrita, muito trabalhada, nos dá conta”.»
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