sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fui ontem à Gala do fado no Coliseu organizada pela Fundação Amália Rodrigues.

Fui ontem a uma Gala de Fado, organizada pela Fundação Amália Rodrigues. Fiquei a perceber que há lobies em toda a parte porque as fadistas que ganharam tirando algumas excepções não merecem: a Sofia Varela perdeu capacidades de voz e tem uma PÉSSIMA dicção, não se percebe nada do que canta, a fadista revelação Joana Costa parece-me ser este o apelido, grita e tem uma PÉSSIMA dicção não se entende nada do que ela canta. Disseram que o som é mau, mas apesar de esse som mau, a fadista Ada de Castro que se despediu da carreira profissional, ontem, deu um show de voz e dicção, apesar dos seus avançados anos. Técnica é o que falta a estas fadistas, técnica. A Kátia Guerreiro faz tantos, tantos trejeitos que parece que tem um caroço na garganta que a não deixa cantar, tipo, aium,aium,aium. Quem salvou no domínio do fado foi a Ada de Castro como eu já disse e o Camané, excelente dicção, excelente voz, admirável. Os meus amigos das investigações ofereceram-me três discos de fado que eu vou regalar-me a ouvir porque são daquele que eu gosto: Teresa de Noronha, Ana Moura, Cristina Branco e Camané.

4 comentários:

Pé na estrada disse...

Ora aí está, muito bom gosto no que toca a fadistas, sim senhora!!!
Gosto também bastante da Mafalda Arnauth, mas posso ter o meu gosto enviesado, pois quando eu e ela éramos mais jovens tocámos e cantámos muitas vezes juntas! Ainda não fui ao museu do fado, vale a pena?

anad disse...

Minha querida amiga online, obrigada pelas suas palavras. Lamento dizer-lhe que não gosto nada da Mafalda Arnauth. Não gosto da sua expressão a cantar e não acho a voz dela particularmente original. A sua era capaz de ser melhor se enveredasse por uma carreira artística.
Um abraço e bom fim de semana.
Anad

anad disse...

Quanto ao Museu do Fado, não sei como está hoje, mas vou lá voltar por causa da tese da minha aluna.
No início não era nada de especial, a recriação de uma sala de uma casa de fados era o melhor. O resto deixava muito a desejar. Há também na Rua de S. Bento a Casa Museu da Amália, ainda não fui lá.
Um abraço
Anad

Anónimo disse...

Há imenso tempo que ando para visitar a casa Museu da Amália, penso que será um espaço com uma carga emocional única.
Vê se arranjas um intervalo nas inúmeras actividades e vamos até lá.

Bjocas
Mané