Mesmo com as restrições de trânsito lá fui eu mais a designer Joaninha, uma querida, para o nosso projecto no Alentejo. Vai de vento em popa. Logo darei novidades. A chuva caia copiosamente, mas os verdes e castanhos estavam lindos e o cheiro da terra inebriante.
Deixo-vos com Miguel Torga:
Canção para o Alentejo
Alentejo, Alentejo,
Vastidão de Portugal
Futuro, continental!
Terra lavrada, que vejo
A ser mar mas sem ter sal.
Ondas de trigo maduro
Onde mais ninguém se afoga:
Danças alegres da roga
Que vindima no meu Doiro
E vem colher o pão loiro
Da inteira fraternidade
Que falta a esta metade
De coração largo e moiro...
Alentejo, Alentejo,
Vastidão de Portugal
Futuro, continental!
Terra lavrada, que vejo
A ser mar mas sem ter sal.
Ondas de trigo maduro
Onde mais ninguém se afoga:
Danças alegres da roga
Que vindima no meu Doiro
E vem colher o pão loiro
Da inteira fraternidade
Que falta a esta metade
De coração largo e moiro...
1 comentário:
quando o homem quer e a paciência impera não há restrições ou chuva que nos domine
beijinhos
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