segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A vida traça indubitavelmente o rumo de cada pessoa. Nós só temos que estar na paragem.

A vida vai-nos mostrando o caminho que temos de seguir e nós vamos ficando na paragem à espera que o transporte passe. Não são necessárias grandes previsões, a vida esse contínuo desenrolar de acontecimentos vai aparecendo, dia após dia e os nossos objetivos e desejos ficam muitas vezes pelo caminho, porque o transporte é demasiado pequeno para levar tantas esperanças. Mas a vida também tem felizmente outra coisa, a capacidade de regeneração e reprogramação dessa mesma vida e assim há sempre transportes alternativos, temos é de mudar de passe ou somente comprar bilhetes avulso conforme necessitarmos. Chama-se a isto condicionar a mente inserida no quotidiano, de maneira a leva-la à paz, à serenidade, à alegria, à sabedoria e liberdade perfeitas.
«Os budistas acreditam que os nascimentos das pessoas estão associados à consciência proveniente das memórias e do karma de suas vidas passadas. "Karma" é uma palavra em sânscrito que significa "ação, trabalho ou feito". Qualquer ação física, verbal ou mental, realizada com intenção, pode ser chamada de karma. Assim, boas atitudes podem produzir karma positivo, enquanto más atitudes podem resultar em karma negativo. A consciência do karma criado em vidas passadas nem sempre é possível; a alegria ou o sofrimento, o belo ou o feio, a sabedoria ou a ignorância, a riqueza ou a pobreza experimentados nesta vida são, no entanto, determinados pelo karma passado.»
Se isto é assim eu estou a viver a minha vida tendo como pano de fundo o Karma passado, tenho é de o aceitar e seguir em frente e nunca falar desnecessariamente e deixar que sejam as pessoas a tomar as atitudes que acham que devem tomar e que estão de acordo com a sua consciência. Sinto-me bem por estar em paz e finalmente ter conseguido alcançar um nível de equilíbrio mental que há muito desejava, agora falta-me sobretudo resolver algumas questões de planeamento económico compaginando-o com a crise, o resto aceito tudo o que vier: agradável, desagradável e sobretudo sem medo de nada.

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