segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Uma noite com as Fábulas de La Fontaine


No passado sábado, no Instituto Franco Português, Lisboa, em ante estreia assisti ao bailado da responsabilidade da CeDeCe - Companhia de Dança Contemporânea, de algumas Fábulas de La Fontaine. O meu filho mais novo foi convidado para coreografar a fábula, «O corvo e a raposa». Simplesmente adorei. Acho que ele cresceu imenso como artista, a dança estava fantástica e com movimentos muito criativos. Adorei os corvos e o solo da raposa. Voltarei a vê-los em Novembro em Alcobaça, dia 11, às 10h30 e às 14h30, no Cine Teatro de Alcobaça, mas antes estarão em Vila do Conde, Tondela e Madrid.
Esta Companhia continua extraordinária, graças ao imenso esforço do António Rodrigues e da Maria Bessa que foram os grandes mestres do meu filho.
De manhã tinha ido ao Museu de Arte Antiga, ver a exposição que lá está e cuja parte dos objectos estiveram expostos em Washingthon D.C.. É uma bela escolha de objectos, a maior parte da colecção do próprio Museu, pois as obras primas dos museus da Europa não vieram. Será o estado português a pagar as despesas todas que são muitas com a vinda desta exposição, não entendo porque é que os conservadores não gritaram como o fizeram com a exposição do Hermitage (a MNAA tem 1/3 dos visitantes da do Hermitage), de que não se podem fazer exposições de tão grande custo porque inviabiliza o orçamento dos museus do Estado. Ora a exposição que veio do Museu russo foi integralmente paga pelos mecenas e teve 120.000 visitantes, contando uma história e internacionalizando a componente museológica nacional. Já dizia o Padre António Vieira no século XVII «ao pé de um português não se pode luzir». Ainda um dia faremos a história da inveja portuguesa.
No domingo fiz « o almoço das fotografias», com elementos que restam da família Pereira por causa das fotos que estavam na casa do meu sogro falecido, todos escolheram e conforme o interesse de cada um, foram distribuidas. Já era noite quando partiram, seniores, jovens e crianças. Está a chegar ao fim esta etapa das nossas vidas com a entrega da casa ao senhorio no dia 11 de Outubro. As mobilias que vão ser para um dos meus filhos ficaram guardadas na minha garagem, pois na sexta-feira trabalhámos das nove da manhã às 2h do dia seguinte, além da distribuição de mobílias em Lisboa e Parede, levámos coisas para Alpiarça. Hoje vamos agrupar o que é para ser levado pela REMAR e dar por finda a análise de objectos a seleccionar. Com esta lição prometi a mim própria que ia arrumar tudo como deve ser na minha casa, para que os meus filhos não tenham este trabalho.

2 comentários:

Anónimo disse...

Aninhas,

Estou a ganhar coragem para fazer disso o meu lema...

Bjoca
Mané

história e arte disse...

Viva!!!

que belissimo cartaz, o do bailado coreografado pelo seu filho, seguramente que o bailado terá sido ainda mais evocador...

então subiu ao norte!!... o soajo é liiiiiiiiiindo, estive lá algumas vezes em escavações arqueologicas no mezio (enquanto era estudante e as ferias eram uma realidade :)

vi que não vem particularmente entusiasmada com a exposição no MNAA, eu tenho muita vontade de vê-la, se bem que agora menos... e depois lisboa é looooonge e a estrada é má :) e como também não quero perder as Edades del Hombre em Soria... que essa já sei que é imperdivel, se calhar declino-m por nuestros hermanos :)

beijs é sempre um prazer visitá-la