terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2º dia - fui ver um museu maravilhoso que compensou a decepção do outro do dia anterior





























2º dia, levantámo-nos tarde e fomos primeiro à Rue du Bac, à igreja do convento das irmãs vicentinas, tenho uma grande devoção por Nossa Senhora das Graças e além disso acho que quando entro naquela igreja está lá o mundo inteiro: africanos, asiáticos, da América Latina, enfim é uma igreja multicultural no meio de um bairro chique de Paris. Adoro. Comprei umas medalhas para levar a umas amigas. Almoçámos por este bairro, uma bela salada com salmão fumado, o que eu amo um bom salmão fumado e em seguida fomos a um maravilhoso museu todo reprogramado e com uma arquitectura que respeitava ao último pormenor a do antigo edifício. O Museu Nacional de História Natural de Paris http://www.mnhn.fr/ é um museu de referência a todos os níveis: arquitectura, museografia, conteúdos actualizados, pedagogia, educação e entretenimento. Nunca tinha visto tantas famílias num museu como naquele. A grande galeria da evolução é das imagens mais belas que eu levo de Paris. Todos os animais que possam imaginar, selvagens, domésticos, insectos, reptéis, minerais, plantas e até informação detalhada sobre fungos, virus, desflorestação do planeta, enfim um sem número de informação lúdica, legível para todas as idades. Adorei e como tive a oportunidade de nos anos noventa trazer a Portugal o programador deste Museu, em Setúbal: Michel Van Prett penso que é assim que se chama, foi uma forma de rever a excelente conferência deste museólogo de excepção. Recomendo vivamente a visita a este Museu quando forem a Paris. Almoçamos uma excelente salada na cafetaria do museu e comprámos sempre os catálogos e livros que nos interessavam nas lojas do museu que são sempre boas.
De tarde oh mom Dieu, fomos às Galerias Lafayette, é um edifício monstro ao lado da Printemps que também é muito grande, mas enquanto esta ultima é um Corte Inglês, as Lafayette são o dernier cris de la mode com um estendal de todas as marcas possíveis e imaginárias do prêt-à- porter, desde Chanel às marcas estrangeiras de alta costura e todas as marcas francesas, com uns designs de equipamento e comunicação fantásticos, que grande modificação desde a última vez que lá entrei. A minha filha mais velha fez umas compras maravilhosas numa das marcas francesas jovens e ficou radiante. A seguir fomos à GAP de roupa de adulto e o meu marido comprou uma camisola e eu prescindi de comprar coisas para mim e fui à Baby Gap comprar umas coisinhas para os meu netinho e netinhas. Debilidades de avó.
Quando voltámos as iluminações eram magnificas. Crise onde estás tu em Paris???

1 comentário:

história e arte disse...

Oláááá!!!

ainda não acabei de ler as crónicas mas tenho q deixar já um comentario porque acabo de chegar da igreja de Santa Clara onde se venera a imagem de Nossa Senhora das Graças (padroeira da cidade)bom... terá pouco em comum com a que visitou mas a essencia é a mesma e também eu tenho a mesma predilecção... achei graça !!! :))

vou continuar a passear consigo por Paris, estou a adorar!!!

beijs