quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

3º e 4º dias e, Paris, arte, arte e mais arte






















Nesses dois dias visitei três exposições de arte: uma de arte flamenga, no Instituto Neerlandês de Paris, outra de Rembrandt a Vermeer na Pinacoteca de Paris e um maravilhoso palácio mesmo no centro da cidade, do século XIX, com um recheio do mais fantástico que pode haver, com uma colecção de pintura italiana extraordinária e uma exposição temporária de pintura flamenga que neste momento pertence um particular que vive na Roménia, com obras do século XV a XVIII. O palácio chama-se Jacquemart-André e é fruto do amor de um casal pela arte e pela cultura. Vi Mantegna, o que eu gosto deste pintor, além de que a colecção temporária tinha quadros desconhecidos até à data como o homem do chapéu azul do Jan van Eyck. Foi mesmo muito bom. Depois passei pela ópera Garnier, para ver a exposição dos Ballets Russes, mas a fila era descomunal, como já tinha estado duas horas na do palácio Jacquemart-André e perto de uma na Pinacoteca, resolvi antes comer uma fatia de tarte de maçã de cair para o chão no café Royal Ópera, um do género do célebre café de La Paix, acompanhada de um chocolate quente. Amigos e amigas foi de comer e beber e chorar por mais. A noite do 4º dia terminou com um concerto na igreja da Madeleine, com os violinos de Paris e uma soprano. Mesmo assim com aquele frio estavam perto de 500 pessoas na igreja e havia imensos espectáculos por todo o lado. Por Paris tudo passa e a cultura nas suas mais variadas especialidades sente-se por toda a parte e não pensem que a maioria dos consumidores são estrangeiros, não, os franceses estavam em maioria em todo o lado.
Chegámos a casa da nossa amiga cansados mas felizes a bordo do autocarro 27, está claro.

1 comentário:

Ana Camarra disse...

Que inveja!
Tenho antas saudades de Paris!