quarta-feira, 11 de março de 2009

Nós só queremos o que não temos....


De alguma forma esta frase é bem verdadeira, nós muitas vezes desejamos aquilo que não temos ou que não podemos ter, só com o passar dos anos se torna mais visível aquilo que queremos e quando ultrapassamos os sessenta então é mesmo certeiro. Sei que até 2010 tenho que concretizar uma série de projectos e alguns dificéis de alcançar mas tem de ser, tem de ser.
Ontem fui a Alpiarça para acabar de programar várias actividades e senti-me tão satisfeita por trabalhar com uma verdadeira equipa, jovens sãs e motivadas sem o espírito suburbano. Estamos a montar vários projectos: dia da árvore, OTL da Páscoa, dia internacional do livro infantil e as comemorações do dia 25 de Abril para todas as escolas do concelho. Vamos trabalhar com famílias, idosos e as 600 ou 700 crianças do pré-escolar e 1º ciclo. A implementação do Serviço Educativo dos Patudos tem sido lento mas com bases fortes pois nunca este espaço museal tinha tido um serviço deste género montado e tudo o que é novo leva tempo a aderir. Algumas professoras são tão desmotivadas e acomodadas, lembra-me Setúbal nos inícios dos anos oitenta, o Caramulo, Porto Santo, os museus do Funchal, Mértola, os museus do Porto, enfim muitos dos espaços onde eu criei serviços que hoje estão a funcionar em pleno.
Em carcavelos o trabalho corre sobre rodas e os bombeiros chegam-me às dúzias para eu os entrevistar, mas também isso acontece com o livro em Alpiarça. Nunca gostei de fazer estudos onde trabalhei e fiz carreira pois o trabalho nunca é de uma pessoa só e torna-se complicado. Sempre gostei de fazer investigação em terrenos virgens, dá-me um gosto especial desbravar esses territórios nunca estudados por ninguém.

2 comentários:

Filipe disse...

identidade
bases
ambição
rigor

D.Sebastião

história e arte disse...

Viva!!

olá, por fim de volta!! :))

é de facto uma benção trabalhar com boas equipas! tive essa sorte sempre q tive o previlegio de trabalhar em museus, mais recentemente, até numa camara!!!!! não portuguesa!! :) mas do pais vizinho, em zamora, levei lá uma exposição de um dos meus autores e foi tão bom todo o acolhimento e disponibilidade que ainda não estou em mim... :)))

são estas situações que suportam todas as contrariedades do caminho

beijs

até breve!