terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tens razão Gaivota, obrigada

Obrigada Gaivota pelo teu comentário, não há dúvida que tens toda a razão, mas tenho andado muito em baixo com várias situações que me têm acontecido e por isso o poema revela um estado de espírito, meu e de mais ninguém, mas como tu disseste e é certo não é apropriado para o dia e ainda por cima pelo aniversário de um filho, que eu amo tanto e que é um excelente ser humano. Por isso para olhar a vida com um espirito positivo e em frente vou colocar aqui outro que reflecte bem a comemoração do dia 20 de Setembro.

Para Sempre
Por que Deus permite que as mães vão-se embora? Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Por que Deus se lembra — mistério profundo — de tirá-la um dia? Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade, in 'Lição de Coisas'

1 comentário:

gaivota disse...

obrigada, minha querida amiga, todos temos coisas do "arco da velha" todos os dias, de luta!
e mãe nunca morre... e um filho é sempre pequenino...
força e ânimo!
beijinhos