sábado, 28 de janeiro de 2012

Ah, ah, ah e porque é que o resto da direcção se demitiu? Há outros dirigentes da cultura que não foram demitidos, porquê? Usam avental?

CCB: secretário de Estado lembra que Mega Ferreira não foi exonerado

"O doutor Mega Ferreira terminou o seu mandato. Foi o primeiro presidente do CCB que não foi exonerado", afirmou Francisco José Viegas.

Sábado, 28 de janeiro de 2012

O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, afirmou sexta-feira que António Mega Ferreira "foi o primeiro presidente do Centro Cultural de Belém (CCB) que não foi exonerado", sublinhando que saiu pacificamente após terminado o seu mandato.

"O doutor Mega Ferreira terminou o seu mandato. Foi o primeiro presidente do CCB que não foi exonerado. Terminou o seu mandato e ao fim de dois mandatos o próprio doutor Mega Ferreira considerou que tinha chegado o fim de um ciclo", disse o governante à Agência Lusa.

Francisco José Viegas sublinhou que "não foi uma exoneração nem uma demissão", mas sim "uma substituição tão pacífica que a passagem de pastas" decorreu de uma forma "civilizada e absolutamente pacífica".

O conselho diretivo da Fundação CCB pediu a demissão na quinta-feira por causa da saída "injusta" de António Mega Ferreira da presidência do conselho de administração da Fundação, tendo sido substituído por Vasco Graça Moura.

"Pedimos a demissão em bloco (...). As circunstâncias em que António Mega Ferreira contou como foi despedido é alguma coisa que não pode acontecer num mundo civilizado, num mundo democrático. Politicamente é legítimo, mas não me parece justo. Convém as pessoas darem um sinal à tutela de que há limites de decência na mudança dos cargos", disse Lídia Jorge à Agência Lusa.

"Não estão em causa razões políticas"


Para o secretário de Estado, "há um exagero e um óbvio disparatar à volta disto", porque Mega Ferreira "cumpriu os dois mandatos", num total de seis anos.

"Ao fim desses seis anos, é outro ciclo, é outra vida, foi só isso que aconteceu", sublinhou.

Refutou que na origem desta substituição tenham estado razões políticas.

"Só poderia ter havido razões políticas se fosse uma exoneração, mas neste caso o que aconteceu foi que, pura e simplesmente, chegou ao fim o seu mandato", acrescentou, dizendo ainda que "as pessoas também não podem eternizar-se" nos cargos.

Questionado sobre a eventual disponibilidade manifestada por Mega Ferreira para continuar na liderança do CCB, respondeu: "Isso não interessa. Isso diz respeito só a nós".

Manifestou ainda estranheza por haver quem duvide das "grandes capacidades, competência e grande currículo" de Vasco Graça Moura.
"Se Mega Ferreira fez um excelente trabalho à frente do CCB, e fez, contamos com Graça Moura para um grande trabalho, um grande ciclo. O seu currículo fala por si", afirmou.

Graça Moura foi "grande escolha"


Manifestou-se convicto de que Graça Moura foi "uma grande escolha" e classificou de "muito disparatado" pôr em causa a sua capacidade.

Francisco José Viegas fala na Casa de Camilo, em Vila Nova de Famalicão, onde foi participar na iniciativa "Um livro, um filme", promovida pela Câmara local.

O secretário de Estado escolheu "Balada da Praia dos Cães", um filme português realizado em 1987 por José Fonseca e Costa e com interpretação de Henrique Viana e Raul Solnado, baseado no livro da autoria de José Cardoso Pires, publicado 1982.

Justificou a escolha pelos autores do livro e do filme, pelo cinema português e pela "espantosa" Balada da Praia dos Cães.
"O filme é um dos meus preferidos, o livro também", sintetizou.


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