Ou passamos a discutir e a actuar politicamente ou deixamos que uma ditadura providencial o faça por nós
Irene Flunser Pimentel é historiadora. Houve um tempo em que encarnou a revolucionária "soixante-huitard". A via que hoje preconiza para intervir social e politicamente é a reformista.
Cita uma frase famosa: "Chasser le naturel, il revient au galop". "Significa: mesmo que expulsemos o natural, aquilo que a pessoa de facto é, esse natural, vem a galope." Qual é esse natural dos portugueses? Como somos, nomeadamente, quando se olha para a nossa história recente? "A História relativiza os grandes dramas. No meu caso, penso que, depois do Holocausto, se houve renascimento, se houve outra vez uma cultura possível, se houve política, também agora vai continuar a haver. Não sabemos é o quê. Nenhuma das chamadas ciências humanas nos permite ver o que vai ser o futuro. Basta ver os economistas: todos têm errado." Foi Prémio Pessoa em 2007.
Cita uma frase famosa: "Chasser le naturel, il revient au galop". "Significa: mesmo que expulsemos o natural, aquilo que a pessoa de facto é, esse natural, vem a galope." Qual é esse natural dos portugueses? Como somos, nomeadamente, quando se olha para a nossa história recente? "A História relativiza os grandes dramas. No meu caso, penso que, depois do Holocausto, se houve renascimento, se houve outra vez uma cultura possível, se houve política, também agora vai continuar a haver. Não sabemos é o quê. Nenhuma das chamadas ciências humanas nos permite ver o que vai ser o futuro. Basta ver os economistas: todos têm errado." Foi Prémio Pessoa em 2007.
28 Janeiro 2012 Anabela Mota Ribeiro
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