terça-feira, 6 de maio de 2008

ARRE, que tanto é muito pouco

ARRE, que tanto é muito pouco!
Arre, que tanta besta é muito pouca gente!
Arre, que o Portugal que se vê é só isto!
Deixem ver o Portugal que não deixam ver!
Deixem que se veja, que esse é que é Portugal!
Ponto.
Agora começa o Manifesto:
Arre!Arre!
Oiçam bem:ARRRRRE!
Álvaro de Campos - Poesias

2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Arre... que escolheste um poema engraçado e satírico de um dos maiores (o maior, para mim) poetas portugueses.

Beijinhos.

Ana Camarra disse...

Arre Chiça que é demais, estou farta diste, deste país, pobrezinho mas honrado, reino supremo da mesquinhez, do viver acima das possibilidades, do fingir que somos modernos, de fingir que está tudo bem quando á nossa volta vemos injustiças, mentiras, incompetências, misérias, caganças...
Arre, Arre e arre