Morreu o Nobel da Literatura de 1970, Alexandre Soljenitsin de 89 anos, o escritor que deu a conhecer ao mundo a crueldade soviética denunciando-a através da escrita.
Claro que pessoas como a deputada Odete Santos questionam a veracidade dos gulags.
Acrescento uma excelente prosa que retirei do blogue Espumadamente
«Devo a Soljenitsin as minhas primeiras incursões pelo universo do socialismo e da verdade dos comunistas. Dos amanhãs que se fartavam de cantar e do poder dissuasor da instrumenal comunista. Ainda muito jovem e com uma aflitiva ignorância política fui ouvindo as opiniões divididas. Dos que não duvidavam da verdade de Soljenitsin e dos que achavan que ele era um mercenário a soldo do imperialismo (ler este post do JCD). E foi lendo “O arquipélago” que fui percebendo o embuste e o crime, qualquer coisa me dizia que as coisas eram mesmo assim como ele escrevia. Mais tarde, naquilo a que passei a chamar de "aulas práticas" tive ocasião de observar “in loco” o corolário de Soljenitsin através da acção dos esbirros da União Soviética e dos muitos Camachos que fui encontrando pela vida.Alexandre Soljenitsin faleceu domingo na sua residência em Moscovo. Fiquei a dever-lhe muito.»
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