De manhã desço ao jardim e recupero as forças para um novo dia. Neste espaço escuto a voz do mar em dias de ondas alteradas e noutros mais luminosos brinco com a minha neta ou converso com uma das minhas filhas que está a passar uns tempos comigo.
Tenho de agradecer quando acordo tudo o que tenho, mesmo os bons e os maus momentos. Nada me falta e particularmente sinto-me mal, quando protesto, tendo em conta aqueles que longe são violados, passam fome e são humilhados nos direitos que a que têm direito. Oiço as notícias da Georgia e pergunto a mim mesma quando é que um dia o mundo poderá ser uma paisagem de paz e harmonia? Olho para África e pergunto quando é que as crianças vão deixar de ser exploradas e as suas necessidades primárias satisfeitas? Olho para a Amazónia e pergunto quando é que a sua destruição abrandará pois afectará o equilíbrio ecológico planetário?
Podia fazer uma e mais perguntas, por isso tenho de agradecer tudo o que tenho mesmo que tenha de sofrer pelas imprevidências cometidas e pelos atalhos mal escolhidos.
Mas como diz Mia Couto temos de descalçar sete sapatos sujos para seguir em frente e entrar na modernidade:
Tenho de agradecer quando acordo tudo o que tenho, mesmo os bons e os maus momentos. Nada me falta e particularmente sinto-me mal, quando protesto, tendo em conta aqueles que longe são violados, passam fome e são humilhados nos direitos que a que têm direito. Oiço as notícias da Georgia e pergunto a mim mesma quando é que um dia o mundo poderá ser uma paisagem de paz e harmonia? Olho para África e pergunto quando é que as crianças vão deixar de ser exploradas e as suas necessidades primárias satisfeitas? Olho para a Amazónia e pergunto quando é que a sua destruição abrandará pois afectará o equilíbrio ecológico planetário?
Podia fazer uma e mais perguntas, por isso tenho de agradecer tudo o que tenho mesmo que tenha de sofrer pelas imprevidências cometidas e pelos atalhos mal escolhidos.
Mas como diz Mia Couto temos de descalçar sete sapatos sujos para seguir em frente e entrar na modernidade:
- A ideia de que os culpados são sempre os outros
- A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho
- O preconceito de quem critica é um inimigo
- A ideia de que mudando as palavras se muda a realidade
- A vergonha de ser pobre e o culto das aparências
- A passividade perante a injustiça
- A ideia de que para sermos modernos temos que imitar os outros
É sempre bom termos algumas ideias para a nossa meditação diária
1 comentário:
Olá anad!
Li o seu post mas preciso de reflexão sobre ele.
Esqueci-me de lhe perguntar,como está a correr a dieta?Sabe,eu ando num ginásio já há muito tempo.Sei bem,por experiência própria e alheia,o quanto custa perder...duzentos miseráveis gramas!
Por isso,embora actualmente não tenha preocupações com o meu peso,ofereço-lhe a minha solidariedade nessa guerra contra as celulazinhas adiposas,essas danadinhas que se agarram a nós e querem que nos tornemos...inseparáveis!
Força nisso.Beijo
Dri
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