sábado, 9 de agosto de 2008

Trabalhos de mãos são beijos de amor

Tenho cada vez mais vontade de fazer «coisas» artísticas, artesanais ou lá como quisermos chamar. Estou a preparar-me para isso e depois vou dando conta do que vai acontecendo. Sinto-me cheia de energia interior para expandir através de trabalhos o que sinto, o que desejo ou mesmo o que me angustia. Gostava tanto de ter sido feliz, muito feliz, como aquelas famílias de que fala Tolstoi, no início do seu romance Ana Karenina «Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira". Este desejo ridículo é um analgésico para a as dores desta vida. Nós temos altos e baixos. Costumo dizer que atravessarei como uma tartaruga o oceano, mergulhando e vindo ao de cima, mas também não me incomoda a imagem de uma tartaruga num concurso de hipismo, com obstáculos.

1 comentário:

Ana Camarra disse...

Anad

Cheguei á conclusão que muitas vezes somos felizes e não nos apercebemos disso, só mais tarde, quando recordamos peripécias e olhamos fotos...
De qualquer das formas também tenho essa febre, faço umas coisitas de artes decarativas (este ano o Natal foi recheado de prendas artesanais), bordo umas coisitas....
Gostava de ir mais longe mas precisava de dias mais livres ou de dias com mais horas.
beijocas