Adoro estes dias de inverno, as árvores despidas, as gotas de chuva da noite anterior nos vidros das janelas, o chão molhado, o verde do jardim e o cinzento das águas do oceano, a paisagem é linda, fria mas intensa.
Esta tarde vamos ter o primeiro debate sobre o fado com um grupo de amigos das investigações mais a minha mestranda que está a trabalhar sobre o fado vadio. O dia está conforme a reunião e comigo. É dia de fado é dia de destino.
«(...)Lembro esse dia distante
Em que só por um instante
Esqueci a cortina aberta
Afinal um esquecimento
Revelou num só momento
Toda a luz da descoberta»
Em que só por um instante
Esqueci a cortina aberta
Afinal um esquecimento
Revelou num só momento
Toda a luz da descoberta»
Excerto de um poema da fadista Aldina Duarte
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