quarta-feira, 17 de março de 2010

Hoje fui reviver a minha infância durante duas horas







Eu nasci na Lapa, na Rua das Trinas e com seis meses de idade fui viver para uma quinta que o meu avô tinha em Algés, onde é hoje o bairro de Miraflores. Aquela extensão era toda de quintas, cheias de animais, plantas, legumes e flores. Havia uma famosa pastelaria a Tamar e havia também o Sport Algés e Dafundo que tinha um cinema, com plateia e camarotes. Naquele tempo não havia maiores ou menores de qualquer idade e a minha família tinha um camarote e nós íamos muito, mas muito ao cinema, eu hoje adoro cinema por causa dessa prática quase semanal de idas ao cinema com a família e mais tarde com os amigos. Vi tudo o que possam imaginar a preto e branco e foi aí que eu vi a Branca de Neve e os Sete Anões, a Gata Borralheira, o Peter Pan e a Alice no País das Maravilhas, entre outros. Hoje fui ver e não rever o filme Alice in Wonderland, porque a adaptação foi muito alterada, esta Alice não é pequena, cresceu e volta ao mundo imaginário que ela conheceu com treze anos e encontra outros personagens, animais e peripécias muito animadas. É um filme de Tim Burton e é interessante pelos efeitos especiais. Devo dizer que não sou muito apreciadora hoje em dia de filmes com desenhos animados, é preciso que o filme seja extraordinário para eu gostar como aconteceu com alguns: Shrek ou o pequeno Nemo, de resto é dificil eu ficar encantada, mas como fui comprar umas prendas para o Antoninho na Avenida de Roma, para o seu 1º. aniversário, a minha filha mais velha desafiou-me e lá fomos ao Londres.
Agora vou-me deitar porque amanhã tenho um programa combinado com a minha amiga Mané, almoço e poesia. Depois conto e por falar em poesia vou adormecer com Fernando Pessoa;

O MEU sentimento é cinza
Da minha imaginação
E eu deixo cair a cinza
No cinzeiro da razão

1 comentário:

Anónimo disse...

Aninhas,

Mais uma vez adorei o nosso "tour".

E como te disse há pessoas que nos fazem sentir brilhantes outras que nos bloqueiam. Obrigada pelo brilho que transmites.

E não é que me esqueci do nome do café ?!



Jinhos
Mané