segunda-feira, 18 de julho de 2011

«O atalho»


Os filmes do King nunca me desiludiram. Depois de ter ido a Cascais onde levei o reforço da vacina contra o tétano (agora já deixaram de dar o livro de vacinas para o estado poupar. Entregam um papel carimbado e está muito bem, espero é que estas poupanças sejam extensivas a tudo) fui ao cinema. Antes no centro de saúde encontrei a minha querida enfermeira Neuza com quem eu trabalhei tantas vezes a nível de voluntariado e combinámos logo com o meu marido mais umas ações para quando eu voltar do Algarve e do Alentejo.
Antes de seguir para Lisboa comemos uma salada na Lua de Mel em Cascais que tem produção própria e é agradável e voltámos para Lisboa, depois de ter pedido análises e um eletrocardiograma. Tenho que ir em plenas condições para a Índia. Fui então ao King com a minha filha mais velha ver um filme que eu gostei bastante «O Atalho», esta realizadora coloca as mulheres da caravana numa posição de protagonistas e em vez de se preocupar com o final da narrativa, deixa-a em aberto e dá atenção aos pormenores de uma viagem dos pioneiros da América, cheia de dificuldades, fome, sede e incerteza, à procura de um lugar ideal para refazer a vida. A lentidão da filmagem, a paisagem, o realismo das personagens tornam o filme um documentário de uma historicidade quase verídica. Muito bom.

Sinopse:

1845, Oregon. Uma caravana composta por três famílias contrata Stephen Meek, um explorador, para guiá-los através da Cordilheira das Cascatas. Meek, afirmando conhecer um atalho, conduz o grupo ao longo das planícies desérticas por um caminho não assinalado, acabando por se perder num deserto de pedras. Os emigrantes terão de enfrentar a fome, sede e a falta de fé que demonstram no instinto de sobrevivência uns dos outros. Quando um nativo-americano se cruza no seu caminho, os emigrantes sentem-se divididos entre depositar a sua confiança num guia que provou ser pouco fiável e um homem que sempre viram como um inimigo natural.»



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