quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A todo o vapor







Desde que me aposentei que tenho feito sem parar mantas, colchas e tapetes para a família. Talvez por ter estado tão concentrada em trabalhos de gestão e produção de eventos, que quando abrandei, decidi além da investigação fazer uns trabalhos manuais e brevemente começarei a desenhar e a pintar. Porquê esta necessidade? Porquê de repente voltar a pegar em coisas que foram da minha adolescência? Penso que necessito de ter as mãos e o pensamento ocupados de modo a adquirir uma certa paz e contrabalançar o aceleramento da minha vida activa com esta agora de aposentada. Falta-me ainda a vontade de grandes passeios a pé, que vão ser vitais para a minha saúde. O dia tem 24h e eu não temo ser esquecida, quero fazer tudo ao ritmo que o meu corpo pede. Vou fazer uma formação, em Dezembro, sobre serviços educativos, no Museu da Presidência da República, que penso que vai ser bom para mim, pois vou fazer a síntese de um trabalho de 41 anos no activo, mas os trabalhos ditos manuais não me vão abandonar.

1 comentário:

Ana Camarra disse...

As tuas mantas são bonitas.
Eu é ponto cruz, algum tricot, artes decorativas, é um escape contra a ociosidade, habituamo-nos a trabalhar...