Hoje tomei uma grande decisão. Vou poupar para investir em projectos úteis. Decidi que não iria mais consumir bens desnecessários ou comprá-los exageradamente. Prendas em dinheiro nunca mais as vou dar. Este Natal vai ser um Natal com ofertas feitas por mim e objectos ou peças surpresa que sejam úteis no dia a dia.
O dinheiro quero-o investir na educação dos meus netos, contribuir para que eles frequentem um bom colégio, ou então apoiar qualquer dos meus filhos ou filhas que necessitem da minha ajuda.
Os tempos estão de crise, e eu necessito de acautelar a minha vida futura e preparar-me para as dificuldades que o país vai atravessar, quero ainda viajar e conhecer novas culturas.
Cada vez necessito de menos coisas e quero ser sempre independente dos meus filhos. Há pais que dão aquilo que não lhes faz falta e há aqueles que prescindem de muita coisa para apoiar os filhos. Mas nem tanto ao mar nem tanto à terra como diz o nosso povo. Se eu tiver uma necessidade inadiável, quero ser eu a encontrar soluções e a arcar com as despesas, os meus filhos têm as suas casas e as suas famílias e os tempos estão difíceis para os casais jovens, no nosso país: rendas altíssimas, custo de vida caríssimo, creches e infantários com preços elevados, impostos de morrer e até as empregadas domésticas exigem pagamentos, pelo menos em Lisboa de 7 euros e mais à hora, com exigência de subsídio de férias e Natal, subsídio de transporte e Segurança Social e não passam recibo. Um dia por semana com 7h de trabalho por exemplo é verdadeiramente caro, se tiverem todos os dias úteis ocupados, ganham mais que algumas das pessoas para quem trabalham. Não acho que devam ganhar menos, o problema é que a classe média está muito mal paga e explorada.
Hoje sonhei com um futuro preocupante, mas eu quero ser positiva e a decisão de poupar é encarar esse mesmo futuro de uma forma positiva.
Abaixo o consumo desenfreado na época de Natal. O Natal é das crianças. Vou ser solidária com alguns necessitados, levando roupas e bens alimentares a quem precisa, só numa das paróquias do concelho de Cascais há 750 pessoas com necessidades básicas comprovadas. A linha de Cascais tem uma parte da frente e outra por detrás. Nem tudo é luxo e riqueza.
Que a educação ambiental seja uma realidade cada vez mais presente na mente e nas boas práticas das pessoas, tenho de melhorar muito nisso. Poupar nos recursos que temos começa em casa. O planeta terra agradece.
O dinheiro quero-o investir na educação dos meus netos, contribuir para que eles frequentem um bom colégio, ou então apoiar qualquer dos meus filhos ou filhas que necessitem da minha ajuda.
Os tempos estão de crise, e eu necessito de acautelar a minha vida futura e preparar-me para as dificuldades que o país vai atravessar, quero ainda viajar e conhecer novas culturas.
Cada vez necessito de menos coisas e quero ser sempre independente dos meus filhos. Há pais que dão aquilo que não lhes faz falta e há aqueles que prescindem de muita coisa para apoiar os filhos. Mas nem tanto ao mar nem tanto à terra como diz o nosso povo. Se eu tiver uma necessidade inadiável, quero ser eu a encontrar soluções e a arcar com as despesas, os meus filhos têm as suas casas e as suas famílias e os tempos estão difíceis para os casais jovens, no nosso país: rendas altíssimas, custo de vida caríssimo, creches e infantários com preços elevados, impostos de morrer e até as empregadas domésticas exigem pagamentos, pelo menos em Lisboa de 7 euros e mais à hora, com exigência de subsídio de férias e Natal, subsídio de transporte e Segurança Social e não passam recibo. Um dia por semana com 7h de trabalho por exemplo é verdadeiramente caro, se tiverem todos os dias úteis ocupados, ganham mais que algumas das pessoas para quem trabalham. Não acho que devam ganhar menos, o problema é que a classe média está muito mal paga e explorada.
Hoje sonhei com um futuro preocupante, mas eu quero ser positiva e a decisão de poupar é encarar esse mesmo futuro de uma forma positiva.
Abaixo o consumo desenfreado na época de Natal. O Natal é das crianças. Vou ser solidária com alguns necessitados, levando roupas e bens alimentares a quem precisa, só numa das paróquias do concelho de Cascais há 750 pessoas com necessidades básicas comprovadas. A linha de Cascais tem uma parte da frente e outra por detrás. Nem tudo é luxo e riqueza.
Que a educação ambiental seja uma realidade cada vez mais presente na mente e nas boas práticas das pessoas, tenho de melhorar muito nisso. Poupar nos recursos que temos começa em casa. O planeta terra agradece.
4 comentários:
Olá minha querida. Achei o seu blog em um site de busca. Gostaria de novas idéias, de como posso alcançar o mundo, sem deixar o mundo para trás.
Não tenho tido bons dias. Mas dias melhores virão, é a unica certeza que me resta.
Gostaria de sua visita, para ter mais opiniões.
Obrigada.
Abraços.
Princesa Anad
Poupar é para mim um verbo de dificil conjugação no entanto,daqui de cima,sem sotaque carregado(talvez uns risquícios madeirenses de vez em quando)te digo que achei o tema do teu post muito apropriado à época e à era.
Esbanjou-se?Estupidamente,sim!Agora é o tempo de usarmos os recursos,TODOS os recursos com parcimónia,inteligência,coração,bom-senso,justiça e outras coisas lindas como essas de que não me lembro agora.
Ouves este ruído Anad?São os aplausos que te envio.
Ganda mulher me saíste,hein?
Beijo cheio de carinho
Dri
Botei disparate e dei-me logo conta a seguir.Desculpa miúda.Queria escrever "resquícios".A iddae não perdoa...
Beijo envergonhado
Dri
Belos ensinamentos. Verdadeiros e úteis. A crise é dramática mas também é uma forte oportunidade de mudança de hábitos e atitudes.
Beijos *** **
iv
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