Fui ver no dia 26 o filme Austrália. Muitos intelectuais desdenharão deste filme, mas o realizador que fez no passado «Moulin Rouge», trouxe-nos desta vez, narrada pela voz de um pequeno mestiço, meio aborígene, meio branco, um épico deslumbrante, com uma lição de história que desvenda actos menos honrosos para a Austrália como as gerações roubadas, filhos mestiços que eram roubados às mães para serem criados, em missões religiosas protestantes (o lado lunar das instituições religiosas, sejam elas de que religião forem), para adquirirem a cultura oficial, neste caso a inglesa, e esquecerem as suas origens identitárias, aborígenes, que estão magistralmente representadas no filme, uma cultura de canções que se entrelaçam com "Over the Rainbow" que Judy Garland criou no "Feiticeiro de Oz" realizado em 1939, e é em 1939 que tudo se passa nesta história do filme Austrália.
O filme tem romance, tem pradarias, tem western, tem paisagens fabulosas, enfim é um filme a não perder.
Depois em casa revi o «mamma mia», dado por um filho meu e outro filme sobre a História de Itália, que dura seis horas, desde os anos sessenta aos nossos dias chamado Juventude que é quase uma continuação do 1900 de Bertolucci, um dvd dado por outro filho. Adoro overdoses de cinema. Não posso passar sem bons filmes.
O filme tem romance, tem pradarias, tem western, tem paisagens fabulosas, enfim é um filme a não perder.
Depois em casa revi o «mamma mia», dado por um filho meu e outro filme sobre a História de Itália, que dura seis horas, desde os anos sessenta aos nossos dias chamado Juventude que é quase uma continuação do 1900 de Bertolucci, um dvd dado por outro filho. Adoro overdoses de cinema. Não posso passar sem bons filmes.
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