A cabeça e o coração são a minha prioridade máxima no que diz respeito à saúde fisica e psicológica. A cabeça estabelece uma relação constante com o organismo, é o general em acção com as suas tropas. Tenho de ter esta central em forma e pronta para os embates da vida, por isso procuro estar activa, com projectos intelectuais variados e estimulantes e se alguns falham arranjarei outros, outros que me façam pensar, raciocinar e viver com qualidade. Como diz António Damásio as emoções não estão separadas da razão, a emoção e o sentimento são esssenciais à racionalidade. Por isso a nossa cabeça deve ser das ultimas a dar o berro. O coração simbolicamente tem que estar vestido de afectos, quer seja com a família mais chegada, amigos ou outros que necessitem de nós, o pior na vida é um coração congelado para o amor. A pulsação deste pobre músculo insensato, como refere Marta Dias, na sua letra do «Fadinho Simples», é crucial para o nosso quotidiano de fraquezas e forças.
Cabeça forte e ginasticada e idem para o coração. Ora o afecto tem que estar ligado a outros valores morais: compaixão e perdão. Se nós não perdoarmos aos outros não perdoamos a nós próprios, isto não quer dizer que não sejamos críticos e atentos às más energias que pululam à nossa volta, neste planeta doente e sem melhoras evidentes por enquanto. Isso é uma atitude inteligente, outra coisa é limpar do nosso coração os sentimentos que não estimulam o sucesso e a alegria de viver.
Amanhã vou para o Ribatejo com a «Comunidade de Leitores», pelas razões que eu acabei de escrever.
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