Ontem deixei de lado as minhas convicções vegetarianas para comer a convite de alguns alpiarcences que foram à inauguração da exposição «Os Relvas em família», o célebre «carneiro à Alpiarça». É interessante como as tradições estão de acordo com os bens que cada um possui. Toda a gente de Alpiarça criava e ainda cria, em algumas casas, desde sempre, carneiros para serem cozinhados no casamento dos filhos, cujo bodo se repetia (e ainda hoje ainda se faz) por dois dias. Este carneiro guisado com batatas, acompanhado de bom vinho ribatejano era o pequeno almoço que os pais dos noivos ofereciam aos convidados no dia do casamento, após a cerimónia era servido um almoço que constava pelo menos de sete pratos e um jantar de nove ementas. No dia seguinte os mais chegados ainda iam almoçar à casa dos nubentes.
Depois do almoço fadango, pois então, que é a dança regional que eu mais gosto. Vamos fazer um bom trabalho neste concelho. O executivo entusiasma-se com a cultura.
Depois do almoço fadango, pois então, que é a dança regional que eu mais gosto. Vamos fazer um bom trabalho neste concelho. O executivo entusiasma-se com a cultura.
2 comentários:
Viva Anad: credo, até fiquei à beira da congestão depois de pequeno-almoçar tanta carne e vinho. E olha que eu gosto das duas coisas.
Acredita: comer é um dos prazeres da minha vida mas não desdenho o fandango. Viva Alpiarça e a Anad.
Beijo carinhoso
Dri
é bom conviver e viver estes nossos cantinhos gastronómicos, mesmo com exageros...lololololol e o folclore regional
beijinhos
Enviar um comentário