Ontem foi uma noite em cheio no Teatro Camões. Grupos estrangeiros e portugueses alternaram no meio de uma esfuziante alegria. O meu querido filho dançou um pas de deux com a Ana Lacerda, do lago dos cisnes e depois apresentou uma coreografia sua para a Companhia, com figurinos da minha nora e música de Carlos Seixas, autor português do século XVIII. Foi lindo. Foi uma coreografia clássica refrescada, Foi uma revisitação do clássico, como Balanchine fez no seu tempo. O clássico é sempre um clássico e é necessário refrescá-lo, torná-lo apetecível com a sua técnica e neste caso com uma atmosfera barroca. Estão de parabéns. Foi uma noite de muita alegria. Sinto-me tão feliz por ter passado três dias a ver dança, em Alcobaça e no Teatro Camões, a rever amigos que nunca esquecem o trabalho que eu realizei e querem sempre o meu testemunho e a ver o meu filho e nora a dançarem e ainda por cima a criarem, a desenvolver o hemisfério direito que durante tantos séculos foi considerado supérfluo.
1 comentário:
Ora aqui está um dia que deixei passar sem me lembrar ... obrigado pela partilha.
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