sexta-feira, 25 de abril de 2008

Soneto da Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.



E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama



Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

5 comentários:

Isabel Victor disse...

Venho aqui com um cravo de Abril para felicitar um certo bailarino por mais um aniversário.


Beijos para a mãe ...
que melhor festa não pode haver !

O Profeta disse...

Porque sonhas com o outro lado
Enches o vazio da eterna espera
Amas quem não podes ter
Pintas de realidade a quimera


A liberdade do pensamento vive entre dois mundos…


Convido-te a conhece-la…


Bom fim de semana


Mágico beijo

Carla disse...

que seja infinito enquanto dure...e que dure enquanto quiseres
beijos

Anónimo disse...

Docura imensa...senti nesta escolha um bem querer de amor sem fim...
Acredita que também vou voltar!
Bjs. Daniela (Fluxos Magnéticos)

gaivota disse...

bonito soneto e que perdure com a chama intensamente acesa!
beijinhos