segunda-feira, 29 de junho de 2009

Gosto de fazer algumas actividades em equipa

Vou ver se consigo fazer algumas actividades em equipa, mas o problema é que necessito de ter muita empatia com a equipa para que as coisas resultem com prazer. Por exemplo ateliês de pintura, a energia que as pessoas que fazem parte do grupo transmitem são decisivos para o meu bem estar e inspiração, tal como cozinhar ou fazer trabalhos manuais, só gosto de fazer sozinha investigação, ler (excepto na comunidade de leitores e mesmo assim....), escrever, meditar.
Porque é que não é fácil ter uma empatia natural com todas as pessoas? Porquê? Eu por exemplo necessito ter afinidades culturais, espirituais, gostos, conversas e sobretudo gosto de pessoas desprovidas de preconceitos e tenham uma generosidade genuína. Necessito que elas gostem de mim e eu delas. O tom de voz, a maneira de olhar, a conversa e os pequenos gestos revelam tanto da pessoa, mas também acredito que as pessoas se mostram a pouco e pouco.
Já gostei de pessoas com as quais não tive empatia de início e desiludi-me com outras com a convivência ou com situações decisivas e nessas elas mostraram o seu carácter. Nós humanos somos um mistério e mudamos muito de opinião e nesta selva que é o mundo profissional, os sobreviventes esquecem tudo, amizades, cumplicidades etc.. e nós só percebemos que são sobreviventes nessa altura. Então nesse caso temos de escolher para a nossa vida pessoal o melhor que encontramos e ir deixando pelo caminho, sem amargo de boca, os que não podem fazer parte do nosso universo.
Eu uma vez vi um fime que me impressionou muito e vi nele a vida real; Dogville é um filme lançado em 2003 e dirigido por Lars von Trier, com Nicole Kidman e Paul Bettany entre outros.
E muito da moral da história gira em torno da diferença entre o altruísmo - dar sem esperar nada - e o quid pro quod - que exige uma compensação equivalente para cada acção.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda bem que há diversidade no modo como o ser humano interage entre si.
Para além das afinidades
expontâneas e naturais que sentimos e partilhamos com alguém, acredito que, aceitarmos sem preconceitos e com naturalidade os demais, é meio caminho andado para alcançar o equlibrio nas relações.
Gostei francamente do tema e da dissertação sobre ele.
Bem-haja!