quinta-feira, 25 de junho de 2009

Morreu o triste rapaz negro que queria ser branco.

Morreu Michael Jackson de paragem cardiaca, na quinta feira com a idade de 50 anos.
O artista nasceu em 29 de agosto de 1958, em Gary, cidade norte-americana do estado de Indiana. Ele tinha três filhos: Michael Joseph Jackson Jr., Paris Michael Katherine Jackson e Prince Michael Jackson II que devem ser crianças muito confusas e infelizes.
O cantor saiu do anonimato ao lado de seus quatro irmãos — Jackie, Tito, Jermaine, Marlon — à frente do grupo Jackson Five, durante as décadas de 1960 e 1970 mas foi sozinho que Jackson viveu o auge e decadência de sua carreira.
A ascenção culminou em 1982, com Thriller, até hoje o CD mais vendido do mundo, com cerca de 100 milhões de cópias. O álbum rendeu sete singles que figuraram entre os Top 10. Estima-se, por sinal, que ao longo de sua vida Jackson vendeu cerca de 750 milhões de álbuns — o que, somado aos 13 prêmios Grammy que recebeu, faz dele um dos artistas de maior sucesso de todos os tempos.
A partir do início dos anos 90, a sua vida particular já chamava muito mais atenção do que sua música — que, diga-se, nunca mais repetiu a genialidade da trilogia Off The Wall, Thriller e Bad.
Sem lançar um disco desde 2001, Jackson enfrentou uma nova década turbulenta.
Acusado e levado a tribunal por actos relacionados com crianças e jovens, Jackson parecia mais um extraterrestre do que um ser humano com aquela cor branca de neve, artificial. Ele que foi um negro muito bonito em jovem.
Na tarde desta quinta-feira (25), Jackson sofreu uma paragem cardíaca em sua casa, na Holmby Hills, em Los Angeles. Depois de receber uma massagem cardiopulmonar ainda na ambulância, seguiu directo ao hospital da Universidade da Califórnia, que fica a dois minutos da casa do cantor e aonde teria chegado em coma profundo. Morreu poucos minutos depois, dando fim a seu longo périplo de tantos sucessos e tantas polêmicas.
E assim sem glória terminou a vida de um triste rapaz negro que queria ser branco.

2 comentários:

coração de maçã disse...

Anad
Vi e ouvi essa notícia ontem já tarde da noite na "Skay News". A princípio, não estava a entender, ou antes, recusava-me a compreender. A minha mente não digeria o que os meus ouvidos lhe transmitiam. Não por que tivesse por ele um sentimento especial. Achava-o sim digo de pena. Alguém que se distanciou tanto de si mesmo
ao ponto de deixar de existir. E o que nós víamos era um fantasma claudicante, ridículo, penoso de olhar. Um negro que pirou, que perdeu o centro e que através de múltiplas cirurgias plásticas transformou as suas feições mulatas numa cópia miserável das figurinhas da banda dsenhada japonesa.
Queres coisa mais sem alma, mais irreal, mais longe do que é vivo?
Vou mas volto.
Fica bem
Beijo Dri

gaivota disse...

RIP
a vida diferente dum homem diferente, um génio da música e do espectáculo
beijinhos