Ontem encontrei-me com a minha querida amiga Mané, na Versailles. Como vinha da Pinheiro Chagas a pé tive oportunidade de olhar para os prédios bonitos que aquelas avenidas e ruas tinham em quantidade, com fachadas decoradas, janelas principescas, azulejos coloridos e fiquei triste, porque ao lado deles nasceram alguns monstros de betão, com a autorização dos anteriores Presidentes da Câmara de Lisboa, como aquele que autorizou a queda do Monumental para ser substituído por um monte de espelhos, betão e ferros.
Quando vou ao estrangeiro o que gosto mais de ver são as avenidas e ruas com história e ao lado belas obras de arquitectura de arte contemporânea, como vejo em Paris, Praga, Londres ou Viena, mas aqui não, a Avenida da república e a Avenida da Liberdade estão feias de tanto betão encarapuçado. Agora reparei que a Câmara não permite que as fachadas vão abaixo, vá lá, apesar de ser um pouco tarde. Tenho tanta pena de nós portugueses não nos batermos em massa por estas destruições. Eu quero causas justas para o nosso país e apelos vibrantes contra a destruição do património. Mostro aqui algumas das jóias que ainda estão em pé, caminhando da Pinheiro Chagas à Versailles.
2 comentários:
também andei por aí... na igreja de s. joão de deus, e há anos que não andava por esses lados...
também andei na baixa numa manhã, tanta loja fechada, não se via ninguém!
ai lisboa, lisboa...
beijinhos
Aninhas,
Já sabes que estou completamente nessa onda. Agora o que fazer para
juntar vontades, bom senso e bom gosto ?
Temos dos mais mal tratados parques
imobiliários de toda a Europa.
Avenidas Novas, Baixa, Bairros Populares, tirando algumas honrosas excepções, o panorama é confrangedor.
Que desolação !!
Bjoca
Mané
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