Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
4 comentários:
Lindas palavras, anad...deixaram-me a sorrir:)
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tenho um desafio e um mimo para si no meu blog :)bj*
um poema bem bonito...
e sem razão, ama-se porque sim!
as nossas crianças, os nossos amigos, os nossos dias!
beijinhos
Simplesmente adoro este POema.
Boa partilha :)))))
Beijo !
(*)
Grande poema, grande poeta
adorei
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