Fiquei aterrorizada com as notícias da venda de crianças em África pelos próprios pais, fruto de uma miséria que se estende por todas essas paragens antigamente colónias da velha Europa. A história repete-se, hoje não é o colonizador que transforma a carne humana em mercadoria, que tem que render e dar lucro, mas também os pais alineados pelas condições sobrehumanas em que vivem, vendem os filhos, o corpo dos filhos por uma quantia ridícula. Hoje quanto vale um corpo? Uma nova escravatura e um novo tráfico nascem no século XXI, a de corpos humanos, sejam crianças de tenra idade para trabalharem de sol a sol, seja de corpos de mulheres e crianças para a prostituição, seja de corpos de homens para o trabalho escravo e inhumano, na sua maioria oriundos dos países do oriente , América Latina ou África.
É altura de perguntar: hoje quanto é que vale um corpo e qual é o seu prazo de validade?
É altura de perguntar: hoje quanto é que vale um corpo e qual é o seu prazo de validade?
1 comentário:
uma questão muito pertinente, cara anad. eu aprendi desde sempre que o corpo não tem preço. é como a dignidade e a honra. não se compra!
beijinho grande.
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