Estou rodeada de um ambiente natural muito privilegiado, praia oceânica a dois minutos de casa, uma rua maravilhosa cheia de árvores muito carregadas de folhas e o jardim/horta todo arranjado com sombras e lugares cheios de sol repartidos pelo espaço.
Hoje por acaso está um pouco sombrio e com ar de chuva e é nessas alturas que eu recordo os trabalhos no terreno antropológico que eu tenho feito por todos estes anos: em Setúbal, na Comporta, nos Açores, em Lisboa, em Cascais e finalmente Carcavelos. Os portugueses têm muitas «histórias» em comum mesmo que não se conheçam. Se são de classes privilegiadas, os tiques de aristocracia, velhas fortunas ou novo riquismo, se são de média burguesia, pequena burguesia ou classe operária ou camponesa, os traços também têm muito de comum: os surtos migratórios à procura de melhores condições de vida, as relações mais afectuosas entre familiares e amigos, a ausência total de etiquetas ou etiquetas moderadas que agilizam as relações entre pares e sociabilizam de forma mais solidária e amena as relações sociais entrelaçadas pelo respeito comum. Eu sempre me movimentei por todos os lugares e encontrei sem sombra de dúvida pessoas encantadoras em todas as classes, mas as regras estritas de etiqueta, ou a análise que se faz de uma pessoa por ser mais modesta quer de aparência quer de maneira de falar perturba-me e então se são católicos ditos praticantes ainda mais confusa fico. E o racismo, nem me falem! Esquecem-se que Jesus não era loirinho de olhos azuis, ele nasceu em Belém, teria a pele bem escurinha.
As pessoas têm que se relacionar pelos afectos e pelo respeito que nutrem pelos seres humanos, pelos animais, pela natureza, pelo património material, mas também pelo imaterial, enfim pelo planeta terra no seu todo. Reciclar é uma forma de amar este planeta, não desperdiçar recursos, e sobretudo acabar com tráfico humano, os novos escravos do século XXI, crianças que são vendidas pelos pais para trabalharem de forma escrava para qualquer grupo explorador, ou mulheres ou jovens que de forma enganosa acabam na prostituição.
Esta natureza que me rodeia inspira-me e apesar de que no ser humano existem muitas contradições e incoerências é preciso sempre ver azul ao longe.
Hoje por acaso está um pouco sombrio e com ar de chuva e é nessas alturas que eu recordo os trabalhos no terreno antropológico que eu tenho feito por todos estes anos: em Setúbal, na Comporta, nos Açores, em Lisboa, em Cascais e finalmente Carcavelos. Os portugueses têm muitas «histórias» em comum mesmo que não se conheçam. Se são de classes privilegiadas, os tiques de aristocracia, velhas fortunas ou novo riquismo, se são de média burguesia, pequena burguesia ou classe operária ou camponesa, os traços também têm muito de comum: os surtos migratórios à procura de melhores condições de vida, as relações mais afectuosas entre familiares e amigos, a ausência total de etiquetas ou etiquetas moderadas que agilizam as relações entre pares e sociabilizam de forma mais solidária e amena as relações sociais entrelaçadas pelo respeito comum. Eu sempre me movimentei por todos os lugares e encontrei sem sombra de dúvida pessoas encantadoras em todas as classes, mas as regras estritas de etiqueta, ou a análise que se faz de uma pessoa por ser mais modesta quer de aparência quer de maneira de falar perturba-me e então se são católicos ditos praticantes ainda mais confusa fico. E o racismo, nem me falem! Esquecem-se que Jesus não era loirinho de olhos azuis, ele nasceu em Belém, teria a pele bem escurinha.
As pessoas têm que se relacionar pelos afectos e pelo respeito que nutrem pelos seres humanos, pelos animais, pela natureza, pelo património material, mas também pelo imaterial, enfim pelo planeta terra no seu todo. Reciclar é uma forma de amar este planeta, não desperdiçar recursos, e sobretudo acabar com tráfico humano, os novos escravos do século XXI, crianças que são vendidas pelos pais para trabalharem de forma escrava para qualquer grupo explorador, ou mulheres ou jovens que de forma enganosa acabam na prostituição.
Esta natureza que me rodeia inspira-me e apesar de que no ser humano existem muitas contradições e incoerências é preciso sempre ver azul ao longe.
4 comentários:
olá!!
tb eu m considero uma "aldeã contemporanea" q de vez em quando desce ao povoado!! é um prazer saber dos seus projectos, são tantos e tão bonitos, mais q combater o Alzeimer é um caminho de felicidade, inspiradora!!
quanto ao Museu Abade de Baçal, é mesmo ao lado da minha galeria, tive o previlegio d lá trabalhar, adorei!! tem uma colecção liiiiiiinda e a recuperação do edificio, e a reposição da colecção, (terminada em 2005)foi uma obra e tanto, na minha modesta opinião, muito favorecedora (s bem q há na pop. local muitas vozes discordantes!)
Tem novo director desde o final d 2008! q acomula c a direcção do Museu das Terras de Miranda.
Este espaço é + humilde q o Museu Abade d Baçal mas é bastant dinamico, expõe sobretudo etnogarfia!!
então com tantos sitios aqui nas profundezas transmontanas quando s anima a visitá-los, sobretudo ao espaço HISTÓRIA E ARTE, claro!! :))
beijº
Pena que a maioria das pessoas não consiga vislumbrar. Agradeço a sua visita.Gostei do seu post e vou fazer um link lá no Rochedo.
é preciso ver esse azul ao longe...
a natureza é e será sempre o alimento que mais precisamos!
lindo poste, parabéns
beijinhos
Pois um bom fim de semana usufruindo dessa natureza que a alimenta.
Um beijinho
CC
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