quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ontem tive uma experiência de generosidade absoluta

Ontem tive uma experiência fantástica, uma oferta de generosidade absoluta. Uma amiga das viagens, da Associação Dr. Emanuel Correia, ofereceu-se para me vir buscar e comigo ir recolher a minha sogra que ia a uma consulta de cardiologia, com o médico que a operou no hospital Amadora Sintra. Fomos então a casa dela e em seguida fomos ao hospital, a consulta era para ser às dez mas fomos recebidos às 12h e 45m. O hospital estava um pandemónio, o excesso de pessoas a ser consultadas era demais. A morosidade era enorme . O médico o Dr. Pedro Farto Abreu é um excelente profissional e recebeu-nos muito bem. Valeu isso. As enfermeiras e técnicas de radiologia também eram muito amáveis e serenas. Gosto da maneira como tratam os doentes. Nem tudo é mau. Gostei até mais do que a experiência que tive com a tia velhota no hospital de Santa Maria na Neurologia. Cardiologia na Amadora Sintra vale a pena.
Esta amiga de seu nome Maria José além de me ajudar com a minha sogra, esperou por mim e levou-nos a casa da minha parente deixando-a lá para almoçar, pois as senhoras da Cruz Vermelha já lá estavam.
Em seguida fomos comer uma sopa e uma fruta ao Vitaminas da Centro Comercial das Amoreiras e rapidamente fui levar umas fotos que eu cá tinha, um livro emprestado e o meu livro da Vinha e do Vinho de Carcavelos a uma antiga descendente de um dono de uma das quintas de Carcavelos, que mora no Príncipe Real. Esta senhora aristocrática de uma bela linhagem é um amor de simplicidade, é um exemplo de que a nobreza de nome está ligada à nobreza de carácter. É cristã e católica no mais verdadeiro sentido da palavra e do exemplo. Tomara que todos os que se dizem desta ou daquela religião fossem assim.
Depois fomos à baixa, que é uma grande aventura em termos de trânsito, mas eu necessitava dos meus comprimidos homeopáticos e tive de os ir comprar à Farmácia homeopática do Largo de Santa Justa. Em seguida ela trouxe-me a casa e foi para casa dela em Lisboa, na Ameixoeira, pois ia ao teatro à noite.
Fiquei tão sensibilizada com esta generosidade, é muito raro alguém dedicar o dia para andar de carro de um lado para o outro, andar em hospitais, trânsitos hostis e paragens de viaturas de doidos, só para ajudar uma pessoa. Estes gestos tão raros são fantásticos, pois a maioria das pessoas andam sempre a mil e estão sempre indisponíveis.
Maria José, amiga recente e querida o seu gesto ficou marcado em mim. No meio do joio o trigo aparece brilhante e dourado e é um exemplo para todos, o que se chama «dar tempo».

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